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    paris sob ataque

    Alemanha solta sete presos após não achar relação com ataques em Paris

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    17/11/2015 12h05

    Kay Nietfeld/AFP
    Policiais patrulham a principal estação de trem de Berlim, na Alemanha
    Policiais patrulham a principal estação de trem de Berlim, na Alemanha

    A polícia alemã soltou sete pessoas, incluindo ao menos três estrangeiros, que haviam sido presas nesta terça-feira (17) perto de Aachen (oeste), em uma operação relacionada aos ataques em Paris, que deixaram 129 mortos e cerca de 350 feridos.

    Segundo o ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziere, os presos não tinham nenhum vínculo direto com os ataques suicidas lançados na sexta-feira (13).

    Maiziere afirmou que as autoridades agiram em resposta a uma pista de que um dos presos seria um suspeito-chave. "Mas, infelizmente, não é o homem que procuramos."

    Mais cedo nesta terça, uma unidade de resposta especial da polícia prendeu duas mulheres e um homem do lado de fora de uma agência de emprego no centro de Alsdorf, uma pequena cidade perto de Aachen e da fronteira alemã com a Bélgica e a Holanda.

    Posteriormente, comunicados policiais anunciaram a prisão de mais quatro pessoas, sem dar detalhes.

    BUSCAS NA EUROPA

    A França e a Bélgica realizam uma caçada pelo suspeito de envolvimento nos ataques, que foram lançados por ao menos sete homens-bomba em restaurantes, uma casa de shows e um estádio de futebol.

    Mapa dos locais do atentados em Paris

    Esforços de busca europeus se concentram em tentar rastrear o francês nascido na Bélgica Salah Abdeslam, 23, que os investigadores dizem que voltou para o país no sábado após os ataques.

    Segundo o Ministério do Interior da Áustria, o suspeito entrou no país vindo da Alemanha no início de setembro, dizendo às autoridades que estava em férias.

    Há indicações de que os ataques em Paris foram parcialmente organizados na Bélgica, e várias operações antiterrorismo foram realizadas em Bruxelas desde então.

    Nesta terça, a Bélgica mobilizou mais 300 soldados para reforçar a segurança em grandes cidades. O número eleva para 520 o total de soldados nas ruas.

    Em um comunicado, o governo afirmou que as tropas adicionais permitiriam à polícia assumir mais tarefas depois de o governo ter aumentado o nível de ameaça durante o fim de semana.

    A polícia está particularmente preocupada com a segurança pública em grande aglomerações, como em eventos esportivos, concertos e comícios.

    O ministro de Relações Exteriores alemão Frank-Walter Steinmeier, no entanto, afirmou que seu país não vai participar das ofensivas contra o Estado Islâmico na Síria.

    Ele disse que "não faz sentido [a Alemanha] se somar às 16 nações que estão conduzindo ataques aéreos" no país.

    Para Steinmeier, a decisão de providenciar armas e equipamento militar às tropas curdas "é a estratégia certa" uma vez que produziria ganhos territoriais.

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