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    Feriados viram polêmica no final da campanha presidencial argentina

    MARIANA CARNEIRO
    ENVIADA ESPECIAL A HUMAHUACA, JUJUY (ARGENTINA)

    19/11/2015 22h24

    Os feriados viraram alvo das campanhas presidenciais nesta reta final da eleição na Argentina. A votação de segundo turno ocorrerá no próximo domingo (22).

    Em um programa de TV, nesta quarta (18), o candidato da oposição Mauricio Macri respondeu a uma pergunta de um de internauta sobre o aparente excessivo número de feriados.

    "Não foi bom para o país, porque, com os feriados, há menos empregos. Também não foi bom para o turismo. Vamos ver o que vamos fazer", disse Macri, referindo-se a decisões que tomará se for eleito presidente.

    A Argentina fechará este ano com dez finais de semana "enforcados" graças aos feriados.

    Em entrevista à rádio Mitre, o candidato da situação, Daniel Scioli, não perdeu a chance de aproveitar a chance de criticar o adversário.

    Mariana Carneiro/Folhapress
    Mauricio Macri no último dia de campanha, em Jujuy, no norte da Argentina
    Mauricio Macri no último dia de campanha, em Jujuy, no norte da Argentina

    Disse que Macri subestima a indústria turística, principal beneficiária dos feriadões.

    "Não é um tema menor o dos finais de semana esticados. Mudou a forma de fazer turismo das pessoas, não são mais quando uma família sai por 30 dias. São quatro dias ou quando haja oportunidade", disse.

    "O turismo move 10% do PIB e 40 setores da economia. Se para Macri não é importante, para mim é. Eu garanto que as pessoas sairão de férias tranquilas, com nenhum tipo de corte".

    Nesta quinta (19), a dois dias da votação, Macri não quis repetir as críticas aos feriados, talvez esquivando-se de polêmica nessa reta final.

    Questionado por jornalistas sobre a nova polêmica eleitoral e se isso poderia tirar-lhe votos, o candidato disse que apenas se dispôs a estudar o caso.

    "O que eu quis dizer à pessoa que estava irritada com os feriados é que iríamos estudar o tema. Estamos abertos a estudar tudo. Insisto que temos que estar abertos a estudar temas, a medir as coisas, para saber se estão erradas por definição ou por decreto".

    A repórter MARIANA CARNEIRO viajou a convite da campanha de Mauricio Macri

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