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    Presidente do BC na gestão Kirchner diz que integrará equipe de Macri

    MARIANA CARNEIRO
    DE BUENOS AIRES

    25/11/2015 13h38

    O economista Alfonso Prat-Gay confirmou nesta quarta (25) que integrará a equipe econômica do novo presidente argentino, Mauricio Macri.

    O economista, que foi presidente do Banco Central durante a gestão de Néstor Kirchner (2003-2010), reuniu-se nesta terça (24) com o eleito, em sua casa.

    Reprodução de vídeo
    Alfonso Prat Gay, que fará parte da equipe econômica de Madri, em entrevista em outubro
    Alfonso Prat Gay, que fará parte da equipe econômica de Madri, em entrevista em outubro

    A equipe de Macri informou que anunciará oficialmente os nomes em entrevista coletiva às 17h (18h em Brasília) desta quarta (25).

    O gabinete econômico de Macri será integrado por seis ministros, que formarão uma espécie de força-tarefa na área.

    Além da pasta de Fazenda e Finanças –que, provavelmente, ficará a cargo de Prat-Gay–, cinco outros ministros se ocuparão das áreas de Trabalho, Transporte e Infraestrutura, Produção, Agricultura e Energia.

    Segundo o jornal "La Nación", Prat-Gay adiantou, ao sair da reunião com o novo presidente, que enviará ao Congresso um pacote de projetos de lei na área econômica logo após a posse de Macri, em 10 de dezembro.

    O economista reafirmou que pretende eliminar as restrições à compra de dólares e despesas em moeda estrangeira. "A promessa do presidente eleito é fazê-lo o antes possível", afirmou Prat-Gay.

    TRANSIÇÃO CLANDESTINA

    O futuro chefe de gabinete de Macri, Marcos Penã, afirmou nesta terça, em entrevista à rádio Mitre, que o governo de Cristina tenta conduzir uma transição de maneira "clandestina ou oculta".

    A afirmação foi feita após o atual chefe de ministros de Cristina Kirchner, Aníbal Fernández, dizer que Peña se recusou a se reunir com ele para tratar da transição.

    Segundo o ministro, Peña teria se negado a fazer uma reunião privada e que a orientação de Macri era que os encontros entre os representantes do atual governo e da equipe de Macri fossem públicas.

    "Cristina nos disse que não vai haver uma transição, uma foto ou um gesto de respeito ao presidente eleito. Em seguida nos avisam que a reunião entre o [atual] chefe de gabinete e o sucessor seria clandestina, meio oculta... Estamos muito ocupados, trabalhando para formar o novo governo para fazer reuniões secretas. Seria uma falta de respeito aos argentinos. Nós pretendemos fazer reuniões à luz do dia, fazemos as coisas assim, talvez eles não", disse Peña.

    Em entrevista ao canal de TV "Todo Notícias" na noite de terça (24), Macri disse que a reunião entre ele e Cristina, na residência oficial de Olivos, horas antes não tinha valido a pena.

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