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    Estado Islâmico reivindica ataque a guardas presidenciais na Tunísia

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    25/11/2015 13h56

    O Estado Islâmico reivindicou um ataque lançado na terça-feira (24) no centro de Túnis contra guardas presidenciais da Tunísia.

    Em um comunicado divulgado na internet nesta quarta-feira (25), a facção terrorista diz que um militante identificado como Abu Abdullah al-Tunisi realizou o ataque após se infiltrar no ônibus com "apóstatas".

    Zoubeir Souissi -24.nov.2015/Reuters
    Ambulância e policiais tunisianos nas ruas de Túnis após ataque a ônibus da guarda presidencial
    Ambulância e policiais tunisianos nas ruas de Túnis após ataque a ônibus da guarda presidencial

    O comunicado afirma que os "tiranos de Túnis não terão paz e não descansarão até que a lei de Deus governe em Túnis".

    A explosão de terça deixou 12 mortos e fez com que o presidente declarasse um mês de estado de emergência.

    De acordo com o Ministério do Interior tunisiano, dez quilos de explosivos militares foram usados no ataque contra o ônibus.

    O terrorista lançou o ataque detonando os explosivos que estariam em uma mochila ou num cinturão.

    Segundo o ministério, o 13º corpo encontrado, que seria do terrorista, não pode ser identificado pelas digitais porque nenhum dedo foi encontrado. A identificação será feita por meio de análise de DNA dos restos mortais.

    Este foi o terceiro ataque de extremistas islâmicos no país em 2015.

    A explosão, num local turístico da capital, é um sério revés para um país que tem sido visto como modelo de democracia na região. O atentado ocorre dias após as autoridades terem aumentado visivelmente a segurança nas ruas.

    O Departamento de Estado dos EUA condenou fortemente a ação. O Conselho de Segurança Nacional do país ofereceu ajuda às autoridades do país nas investigações.

    O secretário-geral da Organização para a Cooperação Islâmica, Iyad Madani, também manifestou repúdio ao atentado e afirmou que os atos de terrorismo pretendem destruir a "moderação e o modelo de sociedade tolerante" do país.

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