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    Grécia aprova união civil entre casais do mesmo sexo; regra veta adoção

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    23/12/2015 13h56

    Louisa Gouliamaki - 22.dez.2015/AFP
    A man holds a placard reading "All I want for Christmas is equality" during a demonstration of gay rights activists and members of the Athens LGBT community outside the Greek parliament in Athens on December 22, 2015 as parliament votes on granting same-sex couples the right to a civil union, despite strong opposition from the influential Orthodox church. Greek government is seeking to meet its obligations after it was condemned for anti-gay discrimination by the European Court of Human Rights in 2013. / AFP / LOUISA GOULIAMAKI ORG XMIT: LOU4335
    Homem protesta em Atenas com cartaz "Tudo que quero no Natal é igualdade"

    A Grécia aprovou na noite de terça uma lei que autoriza acordos de parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, apesar de protestos e da oposição de partidos políticos e da Igreja Ortodoxa sobre a medida.

    A nova regra não permite que os casais adotem crianças e nem dá os mesmos direitos de pensão, plano de saúde e pagamento de impostos que o casamento regular proporciona no país.

    A Grécia autorizou as parcerias civis entre heterossexuais em 2008, mas excluiu casais do mesmo sexo. A diferença foi considerada discriminatória pela Corte Europeia de Direitos Humanos em 2013.

    "Nós queremos essa parceria civil, mas queremos por completo", disse a ativista Dimitra Kyrilou.

    O primeiro-ministro Alexis Tsipiras disse que a mudança fecha "um ciclo de constrangimento para o Estado".

    Tsipiras prometeu reformas sociais para mitigar o impacto negativo do resgate financeiro realizado no país. Em troca de empréstimos, os gregos precisam cumprir duras medidas de austeridade financeira.

    A mudança foi aprovada por 193 dos 300 parlamentares. O Partido Comunista e a Igreja Ortodoxa criticaram a aprovação da medida.

    Um número crescente de países europeus criaram leis que permitem uniões homoafetivas, como o Reino Unido, Espanha e Chipre, mas a questão permanece polêmica em vários outros países do continente.

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