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    paris sob ataque

    França nega vinculo terrorista em ataque a soldados em mesquita

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    02/01/2016 12h57

    Os investigadores franceses negaram neste sábado (2) que haja vínculo entre grupos terroristas e o responsável pelo ataque com carro a soldados que faziam a segurança de uma mesquita em Valência, no sul do país.

    "Nós não temos evidência que poderia indicar um ato de terrorismo", disse o procurador de Valência Alex Perrin.

    Patrick Gardin/AFP
    Soldados e policiais inspecionam o carro usado por um homem para tentar atropelar soldados
    Soldados e policiais inspecionam o carro usado por um homem para tentar atropelar soldados

    O homem tentou duas vezes avançar com seu Peugeot 307 contra os quatro soldados que faziam a guarda do prédio da mesquita.

    Na primeira tentativa, ele feriu um dos agentes. Quando o autor tentou fazer um novo atropelamento, os militares abriram fogo e balearam o motorista. Os disparos ainda atingiram a perna de um frequentador da mesquita de 72 anos, que foi levado ao hospital e não corre risco de morrer.

    O soldado atingido teve o joelho e a tíbia quebrados no atropelamento. Já o autor do ataque está sob custódia da polícia.

    Segundo Perrin, o homem, um francês de ascendência tunisiana de 29 anos, aparentemente agiu sozinho.

    "Ele teria gritado 'Alá é Grande', o que sugere um elemento religioso. Quando ele foi preso, ele mencionou o fato de que queria matar tropas porque tropas matam pessoas", disse o procurador.

    Ainda segundo Perrin, o homem disse que queria ser morto por tropas.

    Não há indicação, afirmou ainda o procurador, de que ele tenha alguma doença mental.

    Ele vai enfrentar acusações de tentativa de assassinato contra autoridades.

    A França está em alerta máximo desde a série de ataques de 13 de novembro, em que 130 pessoas foram mortas. As mesquitas receberam reforço na segurança depois do atentado ao jornal "Charlie Hebdo", em 7 de janeiro de 2015.

    Além dos templos islâmicos, entidades ligadas à comunidade muçulmana, assim como sinagogas, escolas judaicas, pontos turísticos e sedes de jornais entraram na lista de locais a serem protegidos pelo Exército.

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