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O governo turco afirmou nesta terça-feira (12) que um homem-bomba de nacionalidade síria foi o responsável pela explosão em uma área turística de Istambul que deixou ao menos dez mortos.

O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, afirmou que a facção terrorista Estado Islâmico (EI) está por trás do atentado.

"Eu condeno o incidente terrorista em Istambul, considerado um ataque suicida de um homem-bomba de origem síria. Infelizmente, temos dez mortos. Também há 15 feridos", declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em pronunciamento televisionado durante um almoço com embaixadores em Ancara.

Posteriormente, o vice-premiê turco, Numan Kurtulmus, afirmou que o sírio suicida tinha 28 anos. A agência de notícias privada Dogan, porém, afirmou que o terrorista era saudita.

Erdogan disse que o atentado "demonstra novamente que devemos estar juntos em face do terror".

"O primeiro alvo de todos os grupos terroristas ativos nesta região é a Turquia, porque a Turquia combate todos eles com a mesma determinação", acrescentou o presidente.

Por volta das 10h locais (6h em Brasília), uma forte explosão abalou o bairro turístico de Sultanahmet, em Istambul. Sultanahmet é a região de alguns dos principais cartões-postais de Istambul, como a basílica de Santa Sofia e a Mesquita Azul.

A Turquia, aliada do Ocidente no Oriente Médio, foi alvo de dois grandes atentados no ano passado.

Um atentado do EI em Suruç, perto da fronteira com a Síria, em julho, deixou ao menos 30 mortos. Em outubro, duas grandes explosões mataram quase cem pessoas durante uma manifestação no centro da capital, Ancara, no maior atentado da história do país.

Em 2015, também cresceu a tensão entre as forças do governo turco e milícias separatistas curdas.