DONALD TRUMP, 69
Empresário bilionário do ramo imobiliário e apresentador de televisão, nunca exerceu função pública.
Radical, ganhou os holofotes da campanha (e a preferência de muitos eleitores) com um discurso agressivo que despreza o "politicamente correto". Promete fortificar um muro na fronteira com o México e deportar os imigrantes sem documentos, banir a entrada de muçulmanos temporariamente e impedir maior controle sobre a venda de armas. Defende que o aquecimento global é uma invenção.
| Jim Young/Reuters | ||
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| Pré-candidato republicano Donald Trump durante evento de campanha em Iowa |
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TED CRUZ, 45
Senador em primeiro mandato pelo Texas.
Filho de mãe americana e pai cubano, Cruz representa o "Tea Party", a ala mais à direita e mais religiosa do Partido Republicano que ganhou destaque em 2008 com a candidata a vice-presidente Sarah Palin (embora ela apoie Trump). Propõe um muro na fronteira com o México e mais deportações; defende o direito à posse de armas e a ampliação as Forças Armadas; é contra o casamento gay e o direito ao aborto em todos os casos.
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MARCO RUBIO, 44
Senador federal em primeiro mandato pela Flórida.
Intervencionista na política externa, defende restaurar as sanções contra o Irã, manter a prisão de Guantánamo, ampliar a ação militar contra o Estado Islâmico e congelar as relações com Cuba, onde nasceram seus pais. Em assuntos domésticos é a favor da regularização de parte dos imigrantes e defende menos impostos e regulação na economia. Embora bastante conservador, é considerado pelo establishment do partido uma opção mais moderada do que Trump e Cruz.
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JOHN KASICH, 63
Governador reeleito de Ohio.
Um dos mais moderados entre os pré-candidatos republicanos, acredita no aquecimento global, ao contrário de muitos em seu partido, e defende a regularização de imigrantes ilegais sem antecedentes criminais, mas se alinha aos conservadores na oposição ao direito ao aborto e ao controle de armas. Em política externa, apoia o envio de tropas dos EUA para combater a facção terrorista Estado Islâmico.
| Mary Schwalm/Reuters | ||
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| Pré-candidato republicano John Kasich durante evento de campanha em Nashua, New Hampshire |
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Desistentes
BEN CARSON, 64
Neurocirurgião aposentado sem experiência em política, Ben Carson oficializou sua saída da disputa no dia 4 de março.
Ele propunha reforçar a participação militar dos EUA na luta contra a facção terrorista Estado Islâmico e ampliar as investigações sobre muçulmanos nos EUA. Popular entre os ultraconservadores, era um dos mais radicais opositores ao aborto e um firme defensor do direito a possuir armas. Defende menos impostos e regulação e um programa de trabalho temporário para imigrantes ilegais. Nos debates, mostrou desconhecer política externa.
| Joshua Lott/AFP | ||
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| Pré-candidato republicano Ben Carson durante evento de campanha no Estado de Iowa |
JEB BUSH, 62
Favorito quando lançou sua campanha em junho de 2015, Jeb Bush abandonou a corrida em 20 de fevereiro, depois de mais um decepcionante desempenho nas prévias do Partido Republicano.
Foi governador da Flórida por dois mandatos; é filho e irmão de ex-presidentes.
Contra o direito ao aborto, o controle de armas e a reforma do sistema de saúde (Obamacare), tem uma posição mais moderada que a de outros republicanos sobre imigração, propondo a regularização seletiva de imigrantes ilegais (ele é casado com uma mexicana). Defende o aumento do orçamento militar e ação direta dos EUA na luta contra o Estado Islâmico. Na economia, promete cortar impostos e investir no setor de petróleo.
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MIKE HUCKABEE, 60
Após obter apenas 1,8% dos votos no caucus de Iowa, em 1º de fevereiro, Mike Huckabee desistiu de sua pré-candidatura. "Estou suspendendo oficialmente minha campanha. Muito obrigado por seu apoio", disse pela rede social Twitter.
Radialista evangélico e ex-governador do Arkansas (1996-2007), disputou, sem sucesso, a nomeação do Partido Republicano na eleição de 2008.
Prometia endurecer o controle na fronteira, sem trégua para imigrantes sem documentos, aprimorar a assistência e carreira de veteranos, derrubar o acordo com o Irã e a reforma do sistema de saúde, o Obamacare.
| Brian Frank - 31.jan.2015/Reuters | ||
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| Mike Huckabee, em campanha no dia 31; ele declarou sua desistência no microblog Twitter |
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RAND PAUL, 53
Oftamologista e senador federal em primeiro mandato por Kentucky, desistiu de sua candidatura no dia 3 de fevereiro.
Autodeclarado libertário, defensor de menos interferência do Estado, começou a campanha sob alta expectativa após ser apontado como o político mais interessante do país. Mas a candidatura não decolou. Ele desviava da linha-dura do partido ao admitir o direito ao aborto em alguns casos, apoiar negociações com o Irã e criticar a espionagem de cidadãos. Seu pai, o ex-deputado Ron Paul, 80, teve bom desempenho entre o eleitorado jovem em 2012.
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RICK SANTORUM, 57
Ex-deputado e senador pela Pensilvânia, foi o segundo colocado nas prévias de 2012. Ele desistiu de sua candidatura em 3 de fevereiro e depois anunciou seu apoio a Marco Rubio.
Candidato dos "valores morais" e ultrarreligioso, pretendia anular a lei que permite o casamento gay e se opõe ao direito ao aborto em qualquer estágio (sua trajetória pessoal é marcada pela morte de um de seus oito filhos logo ao nascer). Se opõe ao controle de armas e quer limitar a imigração em geral. Defende a redução dos impostos e das ações do Estado. Seu tom populista o catapultou em 2012, mas desta vez o discurso perdeu força.
| Mary Schwalm/Reuters | ||
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| Pré-candidato republicano Rick Santorum durante evento de campanha em Nashua, New Hampshire |
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CHRIS CHRISTIE, 53
Governador em segundo mandato de Nova Jersey e ex-procurador, anunciou sua desistência no dia 10 de fevereiro, após as prévias em New Hampshire.
Ofuscado por Trump e Cruz nesta eleição, Christie é um homem de polêmicas. Além de embates com sindicatos, em 2013, foi acusado de mandar fechar uma ponte para Nova York para causar trânsito e prejudicar um adversário político. Havia prometido aumentar gastos militares, reforçar a luta contra o Estado Islâmico e vigiar imigrantes; defende que o direito das pessoas do mesmo sexo a se casarem seja arbitrado por cada Estado, como ocorria antes.
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CARLY FIORINA, 61
Executiva, presidiu a empresa de tecnologia HP (Hewlett-Packard), na qual começou como secretária. Concorreu ao Senado pela Califórnia em 2010, sem sucesso. Fiorina anunciou sua desistência no dia 10 de fevereiro, após as prévias em New Hampshire.
Ela prometia endurecer o controle sobre a imigração, diminuir o tamanho do Estado e simplificar o sistema tributário; ex-candidata também defendia o direto de pessoas "como ela" de portar armas.
| Mary Schwalm/Reuters | ||
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| Pré-candidata republicana Carly Fiorina durante evento de campanha em Nashua, New Hampshire |
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JIM GILMORE, 66
Foi governador da Virgínia (1992-2002) e serviu o Exército como agente de inteligência na Alemanha na Guerra Fria. Desistiu de sua candidatura no dia 12 de fevereiro.
Prometia investir em tecnologias de inteligência para combater o terrorismo, deportar imigrantes sem documentos e cortar impostos.
| Mary Schwalm/Reuters | ||
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| Pré-candidato republicano Jim Gilmore durante evento de campanha em Nashua, New Hampshire |