Uma ideia em andamento mais próxima ao ensino superior gratuito nos Estados Unidos foi lançada pelo presidente Barack Obama um ano atrás e ainda está em fase preliminar.
Com o potencial de beneficiar até 9 milhões de estudantes, o programa federal prevê faculdade comunitária gratuita nos dois primeiros anos para alunos com bom desempenho.
A iniciativa, para ser implementada, deve ser aprovada pelo Congresso e adotada pelos governos estaduais.
Até setembro passado, quando a Casa Branca se pronunciou sobre o programa, apenas cinco Estados tinham avançado, e a medida estava em tramitação legislativa.
QUALIFICAÇÃO MÍNIMA
O objetivo do governo é desenvolver no estudante qualificação mínima para que arranje um emprego até o início do terceiro ano que o ajude a pagar as mensalidades.
A economia feita por cada aluno ficaria no patamar de US$ 3.800 (R$ 14,8 mil no câmbio atual) por ano.
A faculdade comunitária é uma espécie de ensino técnico, sem seleção de alunos e mensalidade mais baixa.
Um estudo do Ticas (instituto de pesquisas sobre acesso à educação superior) apresentado neste mês, contudo, mostra que a primeira barreira para alunos de baixa renda não é necessariamente a mensalidade.
Na Califórnia, 70% dos alunos de tempo integral das faculdades comunitárias são dispensados de pagar pelo ensino.
Contudo, gastos com material, transporte, alimentação e moradia podem fazer com que a conta fique mais alta que em universidades públicas, onde há ajuda de custo para gastos extras.