• Mundo

    Monday, 06-May-2024 11:12:46 -03

    Ataque a hospital dos Médicos Sem Fronteiras na Síria deixou 25 mortos

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    17/02/2016 14h23

    O bombardeio que atingiu na segunda-feira (15) um hospital apoiado pela organização Médicos Sem Fronteiras no noroeste da Síria matou 25 pessoas, de acordo com uma nova avaliação da organização não governamental.

    A ONG havia anunciado na terça-feira (16) que o bombardeio que atingiu o hospital na província rebelde de Idlib tinha matado 11 pessoas, acrescentando que ainda havia pessoas sob os escombros.

    "O número de mortos aumentou para 25. Trata-se de nove funcionários e 16 civis, incluindo pacientes, sendo um deles uma criança", declarou o porta-voz da MSF em Beirute (Líbano). Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, incluindo dez funcionários do hospital.

    Reprodução de vídeo/Reuters
    People gather near a destroyed building said to be a Medecins Sans Frontieres (MSF) supported hospital in Marat al Numan, Idlib, Syria, February 15, 2016 in this still image taken from a video on a social media website. French charity Doctors Without Borders/Medecins Sans Frontieres (MSF) said in a statement that at least eight staff were missing after four rockets hit a hospital that it supported in the province of Idlib in north western Syria. REUTERS/Social Media Website via Reuters TVATTENTION EDITORS - THIS PICTURE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. REUTERS IS UNABLE TO INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, CONTENT, LOCATION OR DATE OF THIS IMAGE. EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. NO RESALES. NO ARCHIVE. THIS PICTURE IS DISTRIBUTED EXACTLY AS RECEIVED BY REUTERS, AS A SERVICE TO CLIENTS TPX IMAGES OF THE DAY ORG XMIT: SIN500
    Hospital que recebia apoio dos Médicos Sem Fronteiras e foi destruído na segunda-feira (15)

    A França condenou os ataques aéreos que atingiram o hospital que, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), foram provavelmente realizados por aviões russos.

    Cinquenta e quatro pessoas trabalhavam no hospital, que tinha 30 leitos, duas salas de cirurgia, ambulatório e sala de emergência.

    A MSF apoia esta estrutura desde setembro de 2015, principalmente por meio de fornecimento de equipamento médico e cobrindo seus custos operacionais, bem como faz em 152 outros hospitais na Síria, cinco dos quais foram afetados por bombardeios desde o início deste ano.

    O embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, acusou na terça-feira a ONG de trabalhar para os serviços secretos franceses.

    "O hospital foi instalado sem a permissão do governo sírio pela chamada rede francesa Médicos Sem Fronteiras, que é um ramo dos serviços de inteligência franceses que operam na Síria", disse Jaafari.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024