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    Promotor argentino afirma à Justiça que Alberto Nisman foi assassinado

    LUCIANA DYNIEWICZ
    DE BUENOS AIRES

    25/02/2016 13h17

    Pela primeira vez desde que o promotor argentino Alberto Nisman foi encontrado morto, em janeiro de 2015, um funcionário da Justiça do país afirmou se tratar de um caso de assassinato.

    O promotor-geral da Câmara Criminal, Ricardo Sáenz, afirmou, em documento entregue à Justiça, que Nisman foi "vítima de um crime de homicídio".

    No texto, Sáenz diz ainda que Diego Lagomarsino, o dono do revólver encontrado ao lado do corpo, deve ser considerado responsável pelo crime, pois não se pode acreditar nele. Lagomarsino trabalhava para Nisman e havia afirmado que o promotor lhe pedira a arma emprestada por motivos de segurança.

    Víctor Carreira - 18.fev.2016/Telam/Xinhua
     Personas participan en una manifestación para conmemorar la marcha del silencio que se realizó el 18 de febrero de 2015 para pedir justicia por la muerte del fiscal Alberto Nisman, en Buenos Aires, Argentina, el 18 de febrero de 2016. El 18 de enero de 2015, el fiscal del caso del atentado de 1994 contra la Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA), Alberto Nisman, fue hallado muerto en su domicilio del barrio de Puerto Madero, en la capital argentina. (Xinhua/Víctor Carreira/TELAM) (tl)
    Protesto em Buenos Aires, em 18 de fevereiro, pouco mais de um ano após a morte de Alberto Nisman

    Lagomasino disse à imprensa local nesta quinta-feira (25) que Sáenz "pode dizer o que quiser", mas que está provado que ele não tem culpa.

    Sáenz ainda acatou a apelação da ex-mulher de Nisman Sandra Arroyo Salgado para que a causa seja enviada à Justiça Federal.

    Ele argumentou que homicídio é a principal hipótese para o caso, já que ocorreu quatro dias depois de o promotor denunciar a ex-presidente Cristina Kirchner por encobrir o envolvimento do Irã no atentado terrorista à sede da Amia (associação judaica).

    Há duas semanas, a juíza Fabiana Palmaghini, responsável pela investigação, havia negado o pedido de Sandra Salgado de mandar a ação para a Justiça Federal. Ela afirmara ser prematuro para sustentar a hipótese de homicídio

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