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    Fronteira fechada da Macedônia superlota albergues da Grécia

    FERNANDA GODOY
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MADRI

    26/02/2016 02h02

    Mulheres e crianças são a maioria (54%) das mais de 110 mil pessoas que chegaram à Europa nos dois primeiros meses deste ano. Em 2015, quando foi recorde o número de refugiados que chegaram à Europa fazendo a travessia do Mediterrâneo e do mar Egeu, a marca de 100 mil só foi atingida em junho.

    Na Grécia, desde o fechamento da fronteira com a Macedônia aos refugiados afegãos, os acampamentos estão superlotados.

    Sakis Mitrolidis/AFP
    Refugiados esperam para cruzar a fronteira da Grécia com a Macedônia perto da vila de Idomeni
    Refugiados esperam para cruzar a fronteira da Grécia com a Macedônia perto da vila de Idomeni

    Com o fim do inverno europeu dentro de um mês, espera-se que aumente o número de pessoas dispostas a enfrentar a travessia.

    A Grécia tem capacidade de albergar 3.700 pessoas, mas apenas 1.000 vagas são para pessoas em trânsito. Todos os dias, têm chegado a Atenas cerca de 1.700 pessoas, a maioria sírios.

    "A situação é muito difícil. Nossos três centros em Atenas estão lotados, e não para de chegar gente das ilhas, e agora, também retornando do norte. Estão mandando de volta todo mundo que não tem passaporte", disse a finlandesa Caroline Haga, da Federação Internacional Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, que está na Grécia.

    A grande maioria dos mais de 1 milhão de refugiados que entraram em 2015 foi para Alemanha e Suécia, países que têm as políticas mais generosas de acolhida. Outros 2,5 milhões estão na Turquia, de onde cerca de 2 mil pessoas partem todos os dias em barcos para tentar a travessia até as ilhas gregas.

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