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    França inicia desmonte de acampamento em Calais

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    29/02/2016 09h40

    Começou nesta segunda-feira (29) o desmonte da parte sul do acampamento de imigrantes e refugiados de Calais (norte da França). A ação foi autorizada pela Justiça na última quinta (26).

    O trabalho está sendo feito por uma empresa privada contratada pelo Estado francês. Mais de 30 viaturas da polícia e dois caminhões da unidade antidistúrbios acompanhavam o trabalho.

    Oficialmente, segundo a agência France Presse, a polícia tinha por função garantir a segurança de assistentes sociais encarregados de propor alternativas de abrigo às pessoas que ficarão desalojadas.

    Segundo autoridades locais, o número de pessoas vivendo na área sul do acampamento varia entre 800 e 1.000, mas grupos humanitários falam em 3.000, incluindo crianças desacompanhadas. A parte norte do acampamento não foi afetada pela decisão judicial.

    Todo o acampamento de Calais reúne de 3.700 a 7.000 imigrantes vindos principalmente da Síria, do Afeganistão e do Iraque. O objetivo da maioria deles é chegar ao Reino Unido, e muitos fazem isso subindo clandestinamente em caminhões que circulam entre os dois países pelo canal da Mancha.

    TENSÃO NA FRONTEIRA

    Centenas de refugiados sírios e iraquianos quebraram parte da cerca que divide a fronteira entre Grécia e Macedônia, após terem sua passagem impedida pelas autoridades.

    Em resposta, policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra o grupo.

    Não há informações sobre feridos ou presos.

    Cerca de 6.500 refugiados e imigrantes estão concentrados no acampamento de Idomeni, na região norte da Grécia, enquanto esperam para prosseguir viagem a países mais prósperos da Europa. No entanto, somente poucas dezenas de pessoas estão sendo autorizadas a entrar na Macedônia a cada dia. Nesta segunda (29), por exemplo, foram apenas 50.

    No dia 19 de fevereiro, a Áustria passou a restringir a entrada de migrantes em seu território, provocando um "efeito-dominó" por todo os Balcãs. A Macedônia disse que só deixará atravessar a fronteira o número de pessoas que a Sérvia se dispõe a receber.

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