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    Escola na qual copiloto da tragédia nos Alpes se formou será denunciada

    DA FRANCE PRESSE

    04/03/2016 12h10

    Parentes das vítimas do acidente de avião da companhia aérea Germanwings, em março de 2015, vão denunciar a escola de pilotos norte-americana que formou o responsável pelas mortes, informou na sexta (4) o advogado dos familiares.

    Segundo Christof Wellens, é nesta escola, em Phoenix, onde são formados os pilotos da Lufthansa, casa matriz da Germanwings, que "o drama se iniciou" e é "onde se encontra a primeira guia" para entender o caso.

    Thomas Koehler/Efe
    KOE142 SEYNE LES ALPES (FRANCIA), 24/03/2015.- Vista aérea de los restos en el lugar donde se ha estrellado el A320 operado por Germanwings con 148 personas a bordo cuando viajaba de Barcelona (España) a Düsseldorf en la zona conocida como Seyne, en los Alpes, entre las localidades de Barcelonette y Digne, Francia hoy 24 de marzo de 2015. La Gendarmería cree que tardará varios días en recuperar los cuerpos del avión siniestrado hoy en los Alpes, ya que los restos se encuentran dispersos y en un perímetro de una hectárea de muy difícil acceso.
    Vista aérea da região em que caiu o avião da companhia aérea Germanwings com 148 pessoas a bordo

    "Foi lá que o copiloto, Andreas Lubitz, pausou, durante um período, seus estudos para se tornar piloto devido a problemas psíquicos. Não tinham que deixá-lo retornar", disse ele.

    Segundo a agência alemã DPA, a denúncia será feita antes do fim do mês no tribunal de Phoenix. No dia 24 de março de 2015, um Airbus A321 da companhia área Germanwings, que realiza voos de baixo custo, caiu nos Alpes franceses deixando um saldo de 150 mortos, entre eles 72 alemães e 50 espanhóis.

    Para os investigadores, o copiloto do avião, Andreas Lubitz, provocou o acidente deliberadamente. Ele seguia um tratamento contra depressão e havia escondido seu estado de saúde da companhia.

    Os advogados dos familiares das vítimas, que julgam o valor da indenização proposta pela Lufthansa muito baixa –€ 25 mil por cada vítima, além de uma primeira ajuda de € 50 mil–, haviam ameaçado várias vezes com a apresentação de uma denúncia nos Estados Unidos, onde as compensações financeiras são muito mais elevadas do que na Europa.

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