Um comerciante foi morto a facadas, nesta terça-feira (8), na cidade uruguaia de Paysandu, próxima à fronteira com a Argentina. A principal entidade judaica do país caracterizou o ataque como antissemita.
A vítima, David Fremd, 54, morreu dos ferimentos provocados pelo agressor, que foi preso, mas não identificado. Fremd era diretor da comunidade judaica da cidade.
O chefe do CCIU (comitê central israelita do Uruguai) afirmou à Reuters que o agressor admitiu à polícia que o ataque teve motivação religiosa.
"A informação que tenho é que o agressor contou à polícia que ele havia se convertido ao Islã e que Alá pediu a ele que matasse um judeu", disse Sergio Gorzy, do CCIU.
Em nota, a entidade condenou o ataque e pediu que o Ministério do Interior do país investigasse o caso. "As características do homicídio nos leva a crer que esse foi um ataque antissemita", afirmou a entidade.
Agressões com facas têm sido frequentes em Israel. Também nesta terça (8), um turista americano foi morto a facadas em Tel Aviv, a poucos quilômetros de onde o vice-presidente americano, Joe Biden, estava reunido com o ex-presidente de Israel Shimon Peres.