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    Cinco anos depois de tsunami, região japonesa é totalmente refeita

    EUGENE HOSHIKO
    DA ASSOCIATED PRESS, EM ONAGAWA (JAPÃO)

    10/03/2016 11h00

    David Guttenfelder/Eugene Hoshiko/Associated Press
    Na foto, prédios destruídos em bairro de Onagawa por onde passou o tsunami; hoje, região é aterrada
    Na foto, prédios destruídos em bairro de Onagawa por onde passou o tsunami; hoje, região é aterrada
    David Guttenfelder/Eugene Hoshiko/Associated Press
    Na foto, prédios destruídos em bairro de Onagawa por onde passou o tsunami; hoje, região é aterrada
    Na foto, prédios destruídos em bairro de Onagawa por onde passou o tsunami; hoje, região é aterrada

    Onde antes havia apenas destroços e destruição e, um ano depois, um cenário limpo mas descampado, agora existe terra fresca.

    Toneladas dela, tomaram áreas estiveram assentadas estradas e fundações de prédios, como se fossem cobrir o passado.

    Um fluxo contínuo de caminhões está trazendo terra e materiais de construção para cidades no litoral do nordeste do Japão, destruído por um tsunami de proporções históricas em 11 de março de 2011.

    É uma grande promessa de elevar o nível do solo de bairros inteiros, para protegê-los melhor de inundações, antes de reconstrui-los do zero.

    Cinco anos depois do desastre, a construção está andando, mas longe de seu fim. Estradas refeitas se expandem pelo horizonte entre grandes espaços ainda vazios.

    A pesca é o principal motor destas comunidades costeiras e há sinais de vida com a construção de novos cais e galpões de processamento e refrigeração de peixes. O progresso parece mais lento nas áreas residenciais.

    Cinco anos atrás, uma coisa me chamou a atenção do lado da estrada da cidade deserta de Onagawa, em meio aos voluntários, soldados, equipes de resgate e outros fazendo buscas e limpeza: uma bandeira japonesa, suja e tremulando no ar, no meio dos escombros.

    Os destroços foram retirados há tempos e, com eles, a bandeira. Em seu lugar, a cidade está literalmente renascendo, com a chegada de caminhões com mais terra, niveladas por tratores para uma esperançosa fundação para o futuro.

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