O governo francês retirou na tarde desta quarta-feira (16) as últimas barracas que estavam na porção sul do acampamento de migrantes chamado de "selva" de Calais (no noroeste do país). A desmontagem do acampamento começara no dia 29 de fevereiro.
Na manhã desta quarta-feira, ainda havia uma dúzia de barracos na área de 7,5 hectares, onde viviam perto de mil pessoas, de acordo com a Prefeitura de Calais, e 3.500 segundo associações de ajuda a migrantes.
Apenas algumas construções foram deixadas de pé no local, como escolas e lugares de culto, que as autoridades se comprometeram a preservar.
De acordo com diferentes fontes, entre 3.700 e 7.000 migrantes no total –principalmente sírios, afegãos e sudaneses– estão instalados em toda a "selva de Calais". Eles tentam atravessar o canal da Mancha para chegar ao Reino Unido.
De acordo com as associações, a maioria dos que estavam na parte sul do acampamento foi para a área norte, e muito poucos (300, de acordo com a prefeitura) concordaram em ir para abrigos oferecidos pelo governo francês em várias regiões do país.
Pascal Rossignol/Reuters | ||
Migrantes na parte sul da 'selva de Calais', que foi desmontada nesta quarta-feira |