• Mundo

    Saturday, 04-May-2024 11:29:44 -03

    Refinaria de gás na Argélia é alvo de ataques com foguetes

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    18/03/2016 09h36

    Um ataque com foguetes lançados à distância atingiu nesta sexta-feira (18) uma refinaria de gás operada por empresas estrangeiras na Argélia. Não houve vítimas, segundo funcionários da instalação ouvidos pela agência francesa AFP.

    "Por volta de 6h [no horário local, 2h em Brasília], um grupo terrorista atacou com foguetes a refinaria de gás Krechba", disse um funcionário que pediu anonimato. A usina é operada conjuntamente pelo grupo argelino Sonatrach, a britânica BP e a norueguesa Statoil.

    A usina é protegida por uma cerca de segurança permanentemente vigiada por soldados, de acordo com a fonte ouvida pela AFP.

    "Os foguetes parecem ter sido disparados de longe", disse o funcionário.

    O Exército imediatamente interveio para evitar que terroristas tentassem penetrar na instalação, localizada cerca de 1.300 quilômetros ao sul de Argel, a capital

    ONDE FICA KRECHBA

    O grupo Sonatrach estabeleceu um grupo de emergência para analisar a situação.

    Em comunicado, a Statoil disse que a fábrica "foi alvo de mísseis lançados de longe" e que seus três funcionários estavam "sãos e salvos".

    A empresa norueguesa disse que ainda não tinha recebido nenhuma informação sobre feridos.

    Zohra Bensemra - 14.dez.2008/Reuters
    Soldiers stand guard at a Krechba gas treatment plant, south of Algiers, in this December 14, 2008 file photo. Militants attacked an Algerian gas plant operated by Norway's Statoil and BP with rocket-propelled grenades on March 18, 2016, but there were no casualties or damage, the companies and sources said. REUTERS/Zohra Bensemra/Files ORG XMIT: ZOH100
    Soldados guardam a refinaria Krechba, na Argélia, em foto de 2008

    O ataque vem pouco mais de três anos após outro registrado em uma usina de gás em In Amenas, no sul da Argélia.

    Em janeiro de 2013, um grupo de 32 terroristas do Mali atacou o complexo e tomou como reféns centenas de funcionários por três dias. No total, 40 funcionários de dez nacionalidades foram mortos. As forças de segurança mataram 29 terroristas.

    À época, a milícia Signatários de Sangue, ligada à Al Qaeda, reivindicou o ataque e disse que agiu em retaliação à intervenção francesa no Mali.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024