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    Morales pede que Unasul convoque reunião em defesa de Dilma e Lula

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    19/03/2016 17h25

    O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu neste sábado (19) a Tabaré Vázquez, presidente do Uruguai, país que exerce a presidência temporária da Unasul, que convoque uma reunião de cúpula de emergência no Brasil para defender a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luis Inácio Lula da Silva.

    "Alguns presidentes da América do Sul deveriam fazer uma reunião de emergência da Unasul no Brasil para defender a democracia naquele país, para defender Dilma, para defender a paz, para defender o companheiro Lula e todos os trabalhadores", disse Morales em um ato público.

    "Oxalá o irmão presidente da Unasul, doutor Tabaré Vázquez, nos convoque rapidamente ao Brasil para expressar nossa solidariedade e evitar qualquer golpe do Congresso ou judicial. Este é o nosso grande desejo."

    Freddy Zarco/Xinhua
    EL ALTO, marzo 19, 2016 (Xinhu) -- El presidente de Bolivia, Evo Morales, pronuncia un discurso durante la ceremonia de entrega del enlosetado de la avenida Panamá y mejoramiento de las calles y vías de acceso urbano, financiado con fondos del programa gubernamental "Bolivia Cambia, Evo Cumple", en el barrio de Alto Lima, en la ciudad de El Alto, Bolivia, el 19 de marzo de 2016. (Xinhua/Freddy Zarco/ABI) (ab) (jg) (vf)
    O presidente Evo Morales discursa durante evento em El Alto, perto da capital, La Paz

    Morales, um aliado de Dilma e de Lula, a quem chamou várias vezes, no passado, de irmão mais velho, afirmou ontem que a direita brasileira quer tomar o poder através de um golpe e frustrar uma eventual intenção de Lula de concorrer novamente à Presidência.

    Outros países, como Uruguai, Venezuela e Equador, mostraram publicamente apoio à presidente brasileira, enquanto o secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, expressou a Lula solidariedade e afirmou que o ex-presidente é vítima de um "linchamento midiático".

    O presidente boliviano também mostrou preocupação com a situação na Venezuela, onde afirmou que os Estados Unidos preparam "um golpe ou uma intervenção militar".

    "Tenho muito medo. Se houver golpe de Estado, novamente os trabalhadores irão se organizar em guerrilhas, haverá confrontos armados. Quem perde? O povo", disse.

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