• Mundo

    Saturday, 18-May-2024 19:53:41 -03

    eleições nos eua

    Ex-candidato republicano, governador de Wisconsin declara apoio a Ted Cruz

    ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
    DE NOVA YORK

    29/03/2016 13h40

    O governador de Wisconsin (EUA), Estado que fará suas prévias republicanas no próximo dia 5, anunciou nesta terça (29) seu apoio ao pré-candidato do partido Ted Cruz.

    Scott Walker era um dos 17 nomes da legenda republicana na linha de largada para a Casa Branca. Em setembro, abandonou a corrida, assim como 13 outros oponentes.

    Agora restam o senador Cruz (Texas), a quem Walker chamou de "nova e forte liderança", o empresário Donald Trump e o governador de Ohio, John Kasich, este na lanterninha.

    "Encorajo os outros presidenciáveis republicanos a considerarem fazer o mesmo, para que os eleitores possam focar um número limitado de candidatos que ofereçam uma alternativa positiva e conservadora para o líder das pesquisas", disse, em referência a Trump.

    Saul Loeb/AFP
    Republican Wisconsin Governor Scott Walker speaks during the annual Conservative Political Action Conference (CPAC) 2016 at National Harbor in Oxon Hill, Maryland, outside Washington,DC March 3, 2016. Republican activists, organizers and voters gather for the Conservative Political Action Conference at a critical moment for the Republican Party as Donald Trump marches towards the presidential nomination and GOP stalwarts consider whether -- or how -- to stop him. / AFP / SAUL LOEB ORG XMIT: SAL005
    O governador de Wisconsin, Scott Walker, que declarou apoio a Cruz, durante conferência em Oxon Hill

    O futuro do partido, segundo Walker, depende disso. Como de praxe, Trump usou o Twitter para responder ao anúncio. "Depois de ter batido o governador Walker –e também Jeb [Bush], Rand [Paul], Marco [Rubio] e todos os outros nas primárias–, sem chance de ele me apoiar!"

    O magnata conseguiu amparo de dois deles: o governador de New Jersey, Chris Christie, e o neurocirurgião Ben Carson.

    Os dois também concorriam à nomeação e receberam tratamento duro de Trump durante a campanha. Sobre Carson, por exemplo, disse se tratar de alguém de "temperamento incurável", como "um molestador de crianças". Já Cruz angariou até agora apoio dos ex-oponentes Carly Fiorina, Jeb Bush, Lindsey Graham e Walker.

    O senador Marco Rubio, que abandonou a corrida após derrota devastadora para Trump em seu Estado natal, a Flórida, ainda não disse se respaldará alguém. Acredita-se que ficará ao lado de Cruz.

    Os três republicanos ainda na disputa debatem nesta terça, à noite, em evento organizado pelo canal CNN.

    DEMOCRATAS

    No lado democrata, após três vitórias esmagadoras em Washington, Havaí e Alasca no fim de semana, Bernie Sanders centra sua campanha nos superdelegados.

    Assim são chamados os votantes de seu partido, geralmente lideranças (como congressistas com mandato), que não têm obrigação de seguir a decisão das urnas, ou seja, podem votar em quem bem entender na convenção democrata: Hillary Clinton ou Sanders.

    Enquanto Clinton tem 1.243 delegados, Sanders contabiliza 975. Mas, somado a esse total, há os superdelegados. E nesse campo Sanders tem apoio de apenas 29 deles, contra 469 da rival.

    Apostando ter o "momentum", Sanders diz que "os superdelegados podem mudar de ideia" sobre sua candidatura.

    A ideia é tomada com descrença em Washington, já que Clinton é mais próxima do establishment democrata –onde a maioria dos superdelegados está. Ganha quem conseguir acumular primeiro 2.383 delegados.

    Edição impressa
    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024