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    EUA vão transferir presos de Guantánamo para outros países

    DA REUTERS

    31/03/2016 15h48

    O Pentágono planeja transferir uma dúzia de prisioneiros mantidos em Guantánamo para pelo menos dois países, uma fonte americana disse à Reuters nesta quarta-feira (30).

    As primeiras transferências estão previstas para os próximos dias e as demais devem ser feitas no intervalo de algumas semanas, segundo a fonte disse à agência.

    Nesse grupo estará Tariq Ba Odah, 37, um prisioneiro do Iêmen que está em longa greve de fome e já perdeu cerca de metade de seu peso original.

    Odah deixou de se alimentar com comidas sólidas em 2007 e é alimentado à força por um tubo.

    Jim Lo Scalzo/Efe
    JL01 WASHINGTON (ESTADOS UNIDOS) 11/01/2016 .- Activistas del grupo "El Mundo no Puede Esperar" participan en una manifestación por el cierre del centro de detención de Guantánamo, Cuba frente a la Casa Blanca de Washington, Estados Unidos, hoy 11 de enero de 2016. Tal día como hoy hace 14 años, llegaron los primeros detenidos a la cárcel ubicada en el sudeste de Cuba y creada por el entonces presidente de Estados Unidos, George W. Bush, a raíz de la política de seguridad establecida tras los atentados terroristas del 11 de septiembre de 2001 en Estados Unidos. EFE/Jim Lo Scalzo ORG XMIT: JL01
    Ativistas cobram o fechamento de Guantánamo em ato em Washington, em janeiro deste ano

    Atualmente Guantánamo tem 91 prisioneiros, a maior parte é mantida sem acusação formal ou julgamento por mais de uma década, atraindo condenação internacional.

    No mês passado, o presidente Barack Obama apresentou um plano ao Congresso americano para o fechamento de Guantánamo, empreitada perseguida pelo presidente há anos. Obama ainda encara, no entanto, firme oposição de congressistas republicanos e, também, democratas.

    O plano da administração Obama prevê a transferência de parte dos presos para outros países e parte para prisões de segurança-máxima nos Estados Unidos —a ida dos prisioneiros para território americano é, hoje, vetada por lei.

    Os prisioneiros de Guantánamo vêm de diferentes países, na época em que os Estados Unidos se envolveram em guerras no Iraque e no Afeganistão, seguindo os atentados de 11 de setembro.

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