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    Promotoria descarta acusar escudeiro de Trump de agressão a jornalista

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    14/04/2016 18h48

    A Procuradoria do Estado da Flórida anunciou nesta quinta-feira (14) que não acusará formalmente o coordenador de campanha de Donald Trump, Corey Lewandowski, por agressão a uma jornalista.

    No final de um comício do magnata na cidade, em 8 de março, Lewandowski puxou Michelle Fields, do site conservador Breitbart News, quando ela tentava entrevistar o candidato republicano.

    Reuters
    Imagens de câmera de segurança mostram Corey Lewandowski puxando a jornalista Michelle Fields
    Imagens de câmera de segurança mostram Corey Lewandowski puxando a jornalista Michelle Fields

    Horas depois de ser retirada da entrevista, a jornalista publicou fotos de seu braço vermelho no microblog Twitter. A agressão também foi registrada em imagens de câmeras de segurança do local do comício.

    Baseados no vídeo e no testemunho de colegas de Fields, a polícia indiciou o coordenador de campanha de Trump. No entanto, para o procurador-geral do Estado, Dave Aronberg, não há provas suficientes para enviar o caso à Justiça.

    "Embora haja causa provável para uma prisão, as provas não podem provar todos os elementos legais necessários para que ele seja processado pelo crime alegado", disse, em entrevista coletiva.

    A decisão leva em consideração o parecer da procuradora assistente, Adrienne Ellis. Ela considerou que o coordenador estaria protegendo o candidato republicano de "um contato físico indesejado".

    "Embora as provas fundamentem a acusação de que Lewandowski agarrou o braço de Fields contra sua vontade, ele tem uma hipótese razoável de inocência".

    ACORDO

    Na ocasião, o coordenador de campanha de Trump negou a agressão e acusou a jornalista de exagerar a história. O magnata deu apoio à tese de Lewandowski e disse que ele estava tentando defendê-lo.

    A jornalista deixou o Breitbart News logo após a agressão, acusando a empresa de não lhe respaldar porque queriam manter a relação com Trump. Em apoio, outros colegas dela pediram demissão.

    Na entrevista, Aronberg afirmou ter sugerido que ela aceitasse um pedido de desculpas do coordenador de campanha, mas que recebeu uma negativa.

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