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    Suspeito-chave de atentados em Paris se recusa a falar com juízes franceses

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    20/05/2016 05h57 - Atualizado às 08h16

    TVbrussels-13.abr.16/Associated Press
    Imagem feita por câmeras de segurança neste ano mostram Salah Abdeslam
    Imagem feita por câmeras de segurança neste ano mostram Salah Abdeslam

    Salah Abdeslam, suspeito de ser um dos principais organizadores dos atentados de 13 de novembro de Paris e de participar dos ataques de Bruxelas, recusou-se a prestar depoimento à Justiça francesa.

    Sob forte esquema de segurança, Abdeslam foi levado nesta sexta-feira (20) da penitenciária de Fleury-Mérogis (sul da Paris) ao Palácio de Justiça, onde seria interrogado pela primeira vez por juízes.

    "Desde o início, ele deixou claro que recorreria ao direito de permanecer em silêncio, recusando-se a responder às perguntas da corte", disse uma porta-voz da Promotoria francesa à Reuters.

    Abdeslam foi detido em março deste ano em Molenbeek, bairro de Bruxelas, três dias depois de uma troca de tiros com a polícia na capital belga.

    Após ser extraditado à França, o suspeito foi formalmente acusado por assassinatos em ato terrorista, posse e uso de bombas e armas e detido em regime de isolamento.

    PRINCIPAL SUSPEITO

    Salah Abdeslam é o único suspeito ligado diretamente aos atentados de Paris que está sob poder da França. O país indiciou outras duas pessoas, mas seu grau de envolvimento nos ataques é considerado menor.

    A Justiça francesa suspeita que Abdeslam tenha sido um dos organizadores dos ataques de 13 de novembro. O crime foi cometido em nome da facção terrorista Estado Islâmico.

    Após a acusação contra Abdeslam, seu advogado havia dito que o jovem estava "disposto a colaborar" e que poderia apresentar informações vitais sobre a coordenação dos atentados, de quem partiu a ordem para os ataques e a identidade de eventuais cúmplices ainda desconhecidos.

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