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    Italianos podem eleger primeira prefeita de Roma neste domingo

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    19/06/2016 13h01

    Fabio Frustaci/Associated Press
    Anti-establishment 5-Star Movement (M5S) candidate as Rome's mayor Virginia Raggi poses for photographers as she casts her ballot in polling station in Rome, Sunday, June 19, 2016. Mayoral runoffs are held in Rome, Milan and other big Italian cities Sunday. If Raggi wins, she'll be the first woman to serve as Rome mayor. (AP Photo/Fabio Frustaci) ORG XMIT: XFF129
    A candidata do M5S à prefeitura de Roma, Virginia Raggi, participa de votação neste domingo (19)

    Moradores das principais cidades italianas votam neste domingo (19) no segundo turno das eleições municipais do país, que podem eleger pela primeira vez uma mulher como prefeita de Roma. A votação é considerada um teste importante para o primeiro-ministro Matteo Renzi, que convocou para o final do ano um referendo sobre a reforma constitucional.

    Com 35% dos votos no primeiro turno, em 5 de junho, a advogada Virginia Raggi, 37, candidata do partido populista Movimento 5 Estrelas (M5S), está 10 pontos à frente de Roberto Giachetti, apoiado pelo Partido Democrata (PD, centro-esquerda), de Renzi, na eleição para a prefeitura de Roma.

    As quatro maiores cidades italianas –Roma, Milão, Nápolis e Turim– estão entre os 126 municípios que terão um segundo turno, já que neles nenhum candidato alcançou mais de 50% dos votos.

    O PD está em dificuldades em Turim, onde seu atual prefeito é ameaçado por uma jovem candidata do M5S, e especialmente em Milão, a capital econômica do país, onde seu candidato Giuseppe Sala (38,5%) está praticamente empatado com o candidato de centro-direita Stefano Parisi (38,4%).

    Na Bolonha, outro bastião da esquerda, espera-se que o PD consiga vencer a anti-imigrante Liga Nortenha. Já Nápoles é uma causa perdida, com o candidato do partido tendo saído derrotado já no primeiro turno.

    FRUSTRAÇÃO

    A vitória em Roma seria importante para o M5S –fundado em 2009 e já o segundo maior partido do país–, que tem se beneficiado da frustração com a corrupção nos partidos tradicionais de esquerda e direita e com as dificuldades econômicas do país, a terceira maior economia da zona do euro.

    Raggi tem repetido durante sua campanha um discurso de "ruptura do sistema", sem entrar em detalhes sobre seu programa para recuperar uma cidade à beira do caos, com uma dívida de 12 bilhões de euros.

    Há semanas, Renzi tenta minimizar a importância das eleições, repetindo que "a mãe de todas as batalhas" políticas permanece para ele sendo o referendo previsto para outubro sobre a sua reforma constitucional. Caso fracasse, ele prevê renunciar.

    A votação, que começou às 7h (2h no horário de Brasília), deve estender-se até as 23h (18h de Brasília).

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