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    Embaixador da Venezuela falta pela segunda vez a cerimônia com Temer

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    23/06/2016 15h38 - Atualizado às 12h54 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    O embaixador da Venezuela, Alberto Castelar, não compareceu novamente nesta quinta-feira (23) a uma cerimônia de entrega de cartas credenciais de representantes estrangeiros no Palácio do Planalto ao presidente interino, Michel Temer.

    O embaixador foi informado pelo Palácio do Itamaraty sobre a solenidade, uma vez que ele está apto a receber o documento.

    Segundo a Folha apurou, contudo, ele preferiu permanecer na Venezuela.

    No mês passado, em cerimônia semelhante, o embaixador justificou a ausência a um quadro de enfermidade.

    Temer recebeu nesta quinta cartas credenciais a embaixadores da Austrália, Argentina, Colômbia, África do Sul, Peru, Bolívia, entre outros.

    A ideia era que a Venezuela também participasse da cerimônia, assim como Islândia e Butão, que não compareceram.

    O recebimento da carta credencial é uma formalidade que tem como significado o reconhecimento pelo Brasil da legitimidade do embaixador para representar seu país.

    Handout/Reuters
    Venezuela's President Nicolas Maduro speaks during a meeting with ministers at the Miraflores Palace in Caracas, Venezuela May 12, 2016. Miraflores Palace/Handout via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS PICTURE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. EDITORIAL USE ONLY. ORG XMIT: VEN02
    Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante reunião ministerial este mês

    Em maio, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse ter chamado o embaixador à Venezuela, o que foi lido como represália ao que Caracas considera um "golpe de Estado" contra a presidente afastada, Dilma Rousseff.

    Na sequência, no entanto, o governo venezuelano amenizou a situação e avisou ao Brasil que não se tratava de uma represália.

    No final da cerimônia, o ministro José Serra (Relações Exteriores) lembrou que o embaixador voltou à Venezuela sem apresentar as credenciais diplomáticas e que o país informou ao Brasil que o movimento não teve motivações políticas.

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