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    Plebiscito britânico

    Nos EUA, Hillary pede calma e firmeza em 'tempos de incerteza' após Brexit

    ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
    DE NOVA YORK

    24/06/2016 13h12

    Foto:Mike Blake/REUTERS
    U.S. Democratic presidential candidate Hillary Clinton speaks on national security in San Diego, California, United States, June 2, 2016. REUTERS/Mike Blake ORG XMIT: MB21
    A virtual presidenciável democrata Hillary Clinton discursa em San Diego, na California, em junho

    Hillary Clinton reagiu com cautela ao Brexit, que consolidou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

    A virtual presidenciável democrata disse que é preciso "respeitar a escolha que [os britânicos] fizeram".

    Se o republicano Donald Trump mostrou entusiasmo com a decisão, a ex-secretária de Estado afirmou que sua "primeira missão é garantir que as incertezas econômicas criadas por esses eventos não machuquem as famílias trabalhadoras aqui na América".

    Com mensagem nativista –uma plataforma de Trump em casa–, o Brexit é visto como um golpe no presidente Barack Obama, um de seus mais fortes cabos-eleitorais, que apoiava a permanência britânica na UE.

    Na véspera, ele já havia perdido outra batalha, quando a Suprema Corte americana confirmou o bloqueio a seu plano de imigração, que protegia quase 5 milhões de imigrantes ilegais.

    Ex-chanceler dos EUA, Hillary ressaltou ainda que seu país deve fazer um "compromisso firme com a relação especial com o Reino Unido e a aliança transatlântica na Europa".

    Em abril, Obama havia dito que os EUA não fechariam "tão cedo" um acordo bilateral com britânicos. "Nosso foco é negociar com um grande bloco [como a UE]."

    Com a saída concretizada, Hillary disse que "tempos de incerteza" pedem "calma, firmeza e liderança experiente na Casa Branca, para proteger os bolsos e estilos de vida dos americanos, para apoiar nossos amigos e aliados, para enfrentar adversários e defender nossos interesses".

    Em ataque elíptica à retórica xenófoba de Trump, a democrata também ressaltou "a necessidade de nos unirmos para resolver nossos desafios como um país, não nos destruirmos".

    União Europeia e Reino Unido

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