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    Plebiscito britânico

    Primeira-ministra da Escócia discutirá, em Bruxelas, formas de ficar na UE

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    28/06/2016 11h45 - Atualizado às 13h35

    A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou que irá na quarta-feira (28) a Bruxelas para discutir com líderes europeus formas de seu país permanecer na União Europeia após o resultado do plebiscito que deu vitória à saída britânica do bloco.

    Sturgeon disse que pretende manifestar a posição da Escócia –onde venceu o voto pela permanência (62% contra 38% pela saída)– à Comissão Europeia.

    No parlamento escocês, a líder disse que remover o país da União Europeia é contra a vontade do povo escocês.

    "Nossa maior prioridade tem sido assegurar que a Europa esteja ciente da diferente escolha feita pela Escócia no plebiscito e de nossa aspiração em permanecer na UE", disse.

    "Vamos intensificar esse trabalho nos próximos dias e semanas. É minha responsabilidade assegurar que a voz da Escócia seja ouvida na Europa", completou.

    Desde que os resultados do plebiscito foram divulgados, na sexta-feira (24), Sturgeon tem afirmado que vai tomar todos os passos necessários para manter a Escócia na UE, inclusive revisitando o tema da independência da Escócia do Reino Unido.

    Em 2014, a questão foi tratada em referendo, mas os escoceses, na época, votaram por ficar no Reino Unido –em grande parte para não deixarem também a UE.

    Horas mais tarde, um assessor da União Europeia disse à Associated Press que Tusk não tinha planos de se encontrar com Sturgeon porque a situação ainda é "muito delicada". "Este não é o momento certo e apropriado para se encontrar", afirmou o assessor, sob anonimato.

    A premiê disse ainda que um impasse de três meses, enquanto não houver um sucessor para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que já anunciou sua renúncia, vai prejudicar ainda mais a economia do país.

    "Não podemos ficar à deriva enquanto tanto o governo como os principais partidos de oposição em Westminster se centram em suas eleições internas. Isso vai agravar a já difícil situação que estamos enfrentando e trazer mais riscos à nossa economia", afirmou.

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