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    Plebiscito britânico

    'Pelo amor de Deus, vá embora', diz David Cameron a líder trabalhista

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    29/06/2016 10h20

    AFP
    A video grab from footage broadcast by the UK Parliament's Parliamentary Recording Unit (PRU) shows British Prime Minister David Cameron as he speaks in the House of Commons in London on June 29, 2016. European leaders met Wednesday without Britain for the first time in 40 years to prepare for life after the Brexit bombshell, as the race began to succeed Prime Minister David Cameron. Britain has been pitched into uncertainty by the result of the June 23 referendum, with Cameron announcing his resignation, the economy facing a string of shocks and Scotland making a fresh threat to break away. / AFP PHOTO / PRU / HO / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT " AFP PHOTO / PRU " - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - NO RESALE - NO DISTRIBUTION TO THIRD PARTIES - 24 HOURS USE - NO ARCHIVES
    Primeiro-ministro britânico, David Cameron, fala em sessão do Parlamento nesta quarta-feira (29)

    O primeiro-ministro britânico, David Cameron, usou palavras duras para pedir ao líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, nesta quarta-feira (29) que renuncie ao cargo, um dia após parlamentares trabalhistas aprovarem em votação um voto de desconfiança (uma moção de censura) e pedirem a saída de Corbyn do posto.

    "Ainda que interesse a meu partido que se sente aí, ao país não interessa. Por isso eu te digo, por Deus, homem, vá embora", disse Cameron em tom irritado durante sessão parlamentar de perguntas ao primeiro-ministro.

    O premiê britânico dirigiu as palavras a Corbyn após o líder trabalhista ter dedicado seu turno de perguntas às consequências do plebiscito sobre a UE.

    Cameron já havia anunciado a própria renúncia na sexta-feira (24) após a vitória da opção pela saída do Reino Unido da União Europeia em plebiscito, à qual Cameron era contrário.

    VOTAÇÃO

    A votação contra Corbyn nesta quarta teve apoio de 172 deputados, e apenas 40 votaram por sua permanência no cargo.

    Corbyn reagiu à votação dizendo que ela não tinha legitimidade constitucional, e que não iria renunciar à liderança. Segundo ele, renunciar seria "trair" seus eleitores.

    "Fui eleito democraticamente o líder do nosso partido para um novo tipo de política por 60% dos membros do Partido Trabalhista e seus apoiadores, e não vou traí-los com a renúncia", disse.

    O líder trabalhista tem sido muito criticado por sua performance na campanha contra a saída britânica da União Europeia, decidida em plebiscito na semana passada.

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