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    Em reunião com presidente do México, Obama critica discurso de Trump

    DE SÃO PAULO

    22/07/2016 14h46 - Atualizado às 20h39

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou nesta sexta-feira (22) o discurso do candidato republicano à Casa Branca Donald Trump.

    Em um encontro com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, Obama disse que o quadro apocalíptico de Estados Unidos pintado por Trump "não corresponde à realidade" vivida pelos americanos.

    Joshua Roberts/Reuters
    Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e do México, Enrique Peña Nieto, na Casa Branca
    Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e do México, Enrique Peña Nieto, na Casa Branca

    "Essa ideia segundo a qual os Estados Unidos estariam à beira do colapso, essa visão de violência e caos em todas as partes, não condiz com a experiência real da maioria das pessoas", afirmou Obama durante uma entrevista coletiva ao lado de Peña Nieto.

    Obama disse que não acompanhou a Convenção Republicana - "Eu tinha mais coisas para fazer" -, mas que leu partes do discurso de Trump.

    "Nós não tomamos boas decisões baseado nos medos que não têm uma base em si", acrescentou.

    TURQUIA

    O presidente Barack Obama também negou nesta sexta (22) qualquer envolvimento dos Estados Unidos com a tentativa de golpe militar na Turquia. Ele insistiu que seu governo só considerará a extradição do clérigo acusado pelo governo de Ancara de estar por trás da conspiração se um pedido for feito formalmente.

    Fethullah Gülen, considerado pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de planejar o golpe, vive em autoexílio nos EUA desde 2000.

    Obama disse que já conversou com Erdogan, no início da semana, sobre a questão. "Qualquer alegação de que tínhamos conhecimento prévio sobre a tentativa de golpe ou que houve qualquer envolvimentos dos EUA é completamente falsa."

    "Erdogan deve entender isso. Quando rumores como esse circulam, eles colocam em risco nossos cidadãos que estão na Turquia e ameaçam a importante aliança e parceria entre EUA e Turquia."

    Segundo Obama, a extradição de Gülen só ocorrerá se Ancara apresentar evidências da cumplicidade do clérigo na tentativa de golpe e fizer uma requisição formal, dentro do processo legal. A Turquia disse que já apresentou os "documentos necessários", mas o porta-voz do Departamento de Justiça disse que ainda não pode dizer se o material constitui um perdido formal de extradição.

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