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    Autoridades alemãs pedem controle maior na venda de armas após ataques

    DA REUTERS

    24/07/2016 07h00

    Autoridades alemãs pediram, em entrevistas publicadas nas edições de jornais do país neste domingo (24), mais controle sobre a venda de armas após o ataque de um atirador na última sexta-feira (22) em Munique, que levou à morte de nove pessoas.

    "Temos de continuar fazendo todo o possível para limitar e controlar rigorosamente o acesso a armas letais", disse o vice-chanceler Sigmar Gabriel à corporação Funke, que possui uma série de jornais alemães.

    Gabriel disse que as autoridades alemãs estão investigando como o atirador de 18 anos de nacionalidades alemã e iraniana teve acesso a uma arma, apesar dos sinais que ele tinha problemas psicológicos significativos.

    "O controle de armas é uma questão importante", disse Gabriel à rede de jornais.

    O atirador Ali Sonboly abriu fogo perto de um movimentado shopping center na sexta-feira (22), matando nove pessoas e ferindo mais 27, antes de virar a arma contra si quando a polícia se aproximou.

    O tiroteio de Munique foi o terceiro ato de violência contra civis na Europa Ocidental –e a segunda no sul da Alemanha– em oito dias.

    O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, disse ao "Bild am Sonntag", em uma entrevista exclusiva, que pretendia rever a legislação sobre armas após o ataque, e buscar melhorá-la onde for necessário.

    Segundo o ministro, a legislação alemã já é muito rígida –o que ele considera apropriado–, e foi fundamental para entender como o atirador obteve acesso à pistola usada.

    "Então temos que avaliar com muito cuidado se e onde são necessárias alterações", disse ele em uma entrevista publicada no domingo.

    Ele disse que a Europa também está debatendo novas diretrizes sobre armas.

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