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    Donald Trump promete ampliar fortemente gastos militares nos EUA

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    07/09/2016 22h45 - Atualizado às 23h05

    O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu aumentar fortemente os gastos militares no país, caso seja eleito, em novembro.

    A declaração foi feita em um momento em que ele e sua rival democrata, Hillary Clinton, disputam para mostrar competência em assuntos de segurança nacional e preparo para se tornar comandante-em-chefe do país.

    Mike Segar/Reuters
    O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, participa do fórum do Comandante-em-Chefe
    O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, participa do fórum do Comandante-em-Chefe

    Em campanha na Filadélfia, Trump disse que o Exército americano se tornou "tão esgotado" que será necessário uma mobilização em grande escala, incluindo aumento de tropas e grandes números de aeronaves e navios.

    Ele afirmou que pedirá um plano para derrotar rapidamente a facção terrorista Estado Islâmico (EI). "Imediatamente após eu assumir o cargo, vou pedir aos meus generais que me apresentem um plano no prazo de 30 dias para derrotar e destruir o EI", declarou o candidato.

    "Isso demandará guerra militar, mas também guerra cibernética, guerra financeira e guerra ideológica", afirmou.

    Em seu discurso, Trump deu mais detalhes sobre suas propostas, incluindo um Exército ativo de em torno de 540 mil tropas, 36 batalhões de fuzileiros navais e uma Marinha de 350 navios e submarinos.

    "Pedirei ao Congresso para financiar completamente a despesa militar", prometeu Trump.

    Um dia antes do discurso sobre gastos militares, Trump divulgou uma carta de apoio com a assinatura de 88 generais da reserva, em resposta a questionamentos sobre sua capacidade de ser o comandante-em-chefe dos EUA.

    HILLARY

    No mesmo evento, Hillary Clinton defendeu a intervenção militar americana na Líbia em 2011, apesar da situação de caos político em que o país ficou imerso após a ação das tropas americanas.

    "Permitir que houvesse uma guerra civil na Líbia poderia ser mais ameaçador e perigoso do que estamos vendo na Síria", disse.

    A situação na Líbia é um dos principais motivos pelos quais ela é criticada como secretária de Estado. Um ano após a intervenção, o embaixador americano Christopher Stevens foi morto na invasão ao consulado em Benghazi.

    Ela diferiu do rival em relação à melhor qualidade para um comandante-em-chefe. "Estabilidade, uma estabilidade forte como uma pedra, junto com a firmeza para tomar decisões duras", disse.

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