O presidente dos EUA, Barack Obama, fez um apelo neste sábado (10) aos americanos para que continuem unidos ante a ameaça do terrorismo na véspera do 15º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Em sua mensagem de rádio semanal, ele aproveitou para criticar o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, que prometeu barrar a entrada de muçulmanos nos EUA como medida contra grupos extremistas.
"Não podemos desistir diante daqueles que querem nos dividir. Não podemos reagir de maneira que provocariam a erosão do tecido de nossa sociedade".
Para o democrata, "a diversidade e a forma como tratamos todos de forma justa" é o que ajuda a manter os EUA grandes e fortes.
"Se permanecemos leais a estes valores, vamos manter o legado daqueles que nós perdemos e manteremos nossa nação forte e livre", completou o presidente.
Ao citar especificamente o 11 de Setembro, Obama destacou a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, o fortalecimento da segurança interna e a prevenção de outros atentados.
Porém, disse que a "ameaça terrorista evoluiu", em referência aos ataques à maratona de Boston, em 2013, San Bernardino, em dezembro passado, e à boate LGBT Pulse, em Orlando, em junho.
"No Afeganistão, Iraque, Síria e além, nós continuaremos implacáveis contra terroristas como Al Qaeda e o Estado Islâmico. E vamos continuar fazendo tudo que estiver em nosso alcance para proteger nosso território."
EVENTOS
O presidente americano deverá participar, como nos últimos anos, das homenagens na Casa Branca, onde deverá fazer um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados em Nova York, no Pentágono e na Pensilvânia.
Donald Trump e sua rival na disputa pela Presidência, Hillary Clinton, participarão das homenagens no chamado Ground Zero, em Nova York, onde ficavam as torres gêmeas do antigo World Trade Center.