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    EUA sobrevoam Coreia do Sul e dão recado ao Norte após teste nuclear

    DA FRANCE PRESSE

    13/09/2016 09h54

    Lee Jin-man/AP Photo
    South Korean Chairman of the Joint Chiefs of Staff Gen. Lee Sun Jin, left, speaks to the media as U.S. Gen. Vincent Brooks, commander of the United Nations Command, US Forces Korea and Combined Forces Command, listens after U.S. B-1 bomber flying over Osan Air Base in Pyeongtaek, South Korea, Tuesday, Sept. 13, 2016. The United States on Tuesday sent nuclear-capable supersonic bombers streaking over ally South Korea in a show of force meant to cow North Korea after its recent nuclear test and also to settle rattled nerves in the South. (AP Photo/Lee Jin-man) ORG XMIT: LJM107
    O general sul-coreano Lee Sun Jin, à esq., com o general americano Vincent Brooks em Pyeongtaek

    Quatro dias após o quinto teste nuclear realizado por Pyongyang, dois bombardeiros americanos B-1B sobrevoaram nesta terça (13) a Coreia do Sul, em uma demonstração de força contra a Coreia do Norte.

    Os aviões supersônicos entraram às 10h do horário local no espaço aéreo sul-coreano, perto da base aérea americana Osan, de Pyeongtaek, 64 km ao sul de Seul. Cada uma das aeronaves, procedentes da base aérea Andersen de Guam, no Pacífico, estava escoltada por caças americanos e sul-coreanos.

    "A demonstração de hoje é apenas um exemplo de toda a série de capacidades militares desta sólida aliança, que busca proporcionar e reforçar a dissuasão", declarou o general Vincent Brooks, comandante das forças americanas na Coreia do Sul.

    "O teste nuclear norte-coreano constitui uma escalada perigosa e representa uma ameaça inaceitável", completou o general, que reiterou "o compromisso incansável" dos Estados Unidos com a defesa de seus aliados na região.

    Jung Yeon-Je/AFP Photo
    A US B-1B Lancer (C) is escorted by US F-16 fighter jets as it flies over the Osan Air Base, aiming at reinforcing the US commitment to its key ally in Pyeongtaek on September 13, 2016. / AFP PHOTO / JUNG YEON-JE ORG XMIT: JYJ132
    O bombardeiro americano US B-1B, escoltado por jatos, sobrevoa a base aérea Osan, na Coreia do Sul

    Washington "adotará as medidas necessárias para alcançar, com operações como a de hoje e a mobilização da bateria THAAD (Terminal High Altitude Air Defense) na península coreana", acrescentou, em referência ao escudo antimísseis americanos que deve ser instalado na Coreia do Sul.

    A China se opõe com veemência à presença dos sistemas sofisticados tão perto de seu território por suspeitar que poderiam ser utilizados para vigiar seus próprios sistemas militares. A oposição sul-coreana também critica a ideia, por considerar que o THAAD vai piorar a situação regional.

    "Os voos desta terça-feira tinham como objetivo fazer uma advertência clara a Coreia do Norte sobre seus testes nucleares, para impedir qualquer provocação adicional", disse Moon Sang-Gyun, porta-voz do ministério sul-coreano da Defesa.

    Washington realizou voos similares em resposta aos testes nucleares anteriores de Pyongyang. Quase 28,5 mil militares americanos estão mobilizados na Coreia do Sul. A Coreia do Norte, que multiplicou os testes de mísseis nos últimos meses, realizou na sexta-feira passada o seu teste nuclear mais potente, na área de Punggye-ri (nordeste do país).

    Pyongyang afirmou que testou uma ogiva nuclear com capacidade para ser instalada em um míssil.

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