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    BBC

    Onda de 'palhaços assustadores' faz McDonald's limitar aparições de seu mascote

    DA BBC BRASIL

    12/10/2016 18h58

    Palhaços do McDonald's

    Participações de Ronald McDonald (esq.) em eventos serão canceladas por causa de aparições de 'palhaços assustadores'

    A rede de lanchonetes McDonald's disse que restringirá as aparições públicas de seu mascote, Ronald McDonald, em razão de registros recentes envolvendo "palhaços assustadores".

    Palhaços mascarados de visual sinistro foram flagrados em público em agosto nos Estados Unidos e desde então já foram vistos no Reino Unido, na Austrália e, agora, no Brasil. Alguns registros se espalharam pelas redes sociais.

    O McDonald's não informou quantas aparições públicas de seu mascote, ícone global da companhia há décadas, serão canceladas.

    "Estamos cientes do atual clima gerado pelos palhaços avistados em diferentes comunidades e, por causa disso, estamos sendo cuidadosos com a participação de Ronald McDonald em eventos", disse a empresa em comunicado.

    Máscara de palhaço

    Polícia britânica pediu que lojas não vendessem máscaras de palhaço

    Em agosto, moradores de Greenville, na Carolina do Sul (EUA), relataram ter visto uma pessoa vestida de palhaço com um visual macabro tentando atrair crianças para uma mata.

    A polícia australiana também prendeu um jovem de 19 anos por assustar pessoas enquanto estava fantasiado.

    Um estudante usando roupas de palhaço e portando uma motosserra foi filmado perseguindo alunos no campus de uma universidade britânica. Ele depois pediu desculpas e disse que estava apenas "perseguindo amigos".

    A polícia britânica aumentou o número de patrulhas na região de algumas escolas e pediu que lojas de fantasia interrompessem a venda de máscaras de palhaço.

    No Brasil, uma suposta foto de um palhaço macabro em um parque da zona leste de São Paulo foi muito compartilhada no início deste mês. Também houve relatos de aparições em cidades do interior paulista, no Rio de Janeiro e em Goiânia.

    No entanto, a Polícia Militar de São Paulo informou ao site G1 não ter recebido "qualquer relato de tais supostas ações".

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