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    Protestos na Trump Tower continuam e opõem manifestantes a 'caubói nu'

    ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
    DE NOVA YORK

    10/11/2016 16h44

    Duas dezenas de manifestantes anti-Trump, ainda mais repórteres e um caubói urbano e seminu com o nome do presidente eleito dos EUA na cueca.

    Essa era cena observada no quarteirão da Trump Tower da Quinta Avenida de Manhattan, onde mora Donald Trump e sua família.

    A ira contra o próximo ocupante da Casa Branca, que na noite anterior levou milhares às ruas em protestos em várias cidades do país, não arrefeceu. Já há novos protestos marcados para o fim de semana, e um "comício do amor" para pregar a tolerância agendado para sexta (11), no Washington Square Park, em Nova York.

    Nesta quinta-feira (10), a polícia nova-iorquina manteve um cerco em frente à Trump Tower, com grades metálicas. Pedestres eram orientados a usar o outro lado da calçada.

    O edifício inaugurado por Trump em 1983 deve manter parte de seu térreo e subsolo como espaço público, segundo acordo feito na época da construção pelo empresário e as autoridades municipais.

    Por ora, a polícia impede o livre vaivém pelo espaço, por "medidas de segurança", afirmou um agente à Folha.

    Do outro lado da calçada, isolados por uma barreira de metal, manifestantes erguem cartazes com dizeres como "not my president" (não é meu presidente).

    Anna Virginia Balloussier/Folhapress
    Isolados por uma barreira de metal, manifestantes erguem cartazes com dizeres como "not my president" (não é meu presidente) diante da Trump Tower, em Nova York, EUA.
    Manifestantes erguem cartaz com dizeres "not my president" diante da Trump Tower

    "Democracia é lindo, mas às vezes precisamos cair na real. Hitler foi eleito democraticamente. E aí, então está tudo bem?", disse Monica, 26, que não quis dar seu nome "porque sou mexicana e agora tenho motivos para ter medo". Ela vive no país de maneira irregular.

    A poucos metros, o Naked Cowboy (caubói nu), personagem clássico de Nova York, erguia turistas no colo, tirava selfies com eles e tocava em seu violão músicas exaltando o novo presidente. "Trump, Trump, Trump, ele vai construir um lindo muro", cantava sobre a barreira que o republicano promete construir na divisa com o México.

    O artista de rua Robert John Burck, 45, é famoso por zanzar por Manhattan só de botas, chapéu e cueca —que adaptou para homenagear Donald Trump. O sobrenome do empresário foi pintado com tintas vermelha e azul na parte de trás.

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