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    Trump diz que imigração, economia e saúde serão as prioridades do governo

    ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
    DE NOVA YORK

    10/11/2016 18h55

    Segurança na fronteira, economia e sistema de saúde. Serão essas as três prioridades de seu governo, disse nesta quinta-feira (10) o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

    Ele não quis responder sobre outro plano que protagonizou sua campanha: o veto à entrada de muçulmanos no país, plataforma depois amenizada para "apenas" aqueles vindos de países com histórico terrorista —como sírios que fogem da guerra civil local, quase um quarto dos 21 milhões de refugiados no mundo, segundo a ONU.

    Joshua Roberts/Reuters
    U.S. President-elect Donald Trump (L) meets with Speaker of the House Paul Ryan (R-WI) on Capitol Hill in Washington, U.S., November 10, 2016. REUTERS/Joshua Roberts ORG XMIT: WAS708
    Trump se reúne com o presidente da Câmara dos EUA, Paul Ryan, no Capitólio, em Washington

    Questionado se trabalharia com o Congresso (que manterá maioria republicana ) para tirar a proposta do papel, ele nada disse sobre o assunto. "Obrigado a todos", disse e saiu de cena.

    Em Washington, Trump encontrou com líderes republicanos após sua primeira reunião com o presidente Barack Obama.

    Conversou com repórteres na saída do bate-papo com congressistas do partido, entre eles o líder da maioria no Senado, Mitch McConell, e o presidente da Câmara, Paul Ryan, com quem teve atritos durante a campanha presidencial.

    Trump disse ter "muitas ótimas prioridades", que deixarão "as pessoas muito, muito felizes".

    "Estamos vendo com firmeza a [questão da] imigração, vamos analisar as fronteiras. Estamos analisando com muita firmeza o sistema de saúde e os empregos, empregos bons."

    Na corrida contra a democrata Hillary Clinton, o republicano prometeu repelir o Obamacare, reforma no sistema de saúde implementada pelo atual presidente. Ao lançar sua candidatura, em junho de 2015, disse que seria "o melhor presidente para [gerar] empregos que Deus já criou".

    Em breve, o presidente eleito começará a receber relatórios de inteligência com material classificado, com informações do Pentágono e da NSA (Agência Nacional de Segurança), entre outros órgãos.

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