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    Maduro prorroga estado de exceção na Venezuela e faz pedido a Obama

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    14/11/2016 08h18

    Xinhua/Presidência da Venezuela
    (161113) -- CARACASA, noviembre 13, 2016 (Xinhua) -- El presidente venezolano, Nicolás Maduro, participa durante su programa "En Contacto con Maduro", en el Museo de Bellas Artes, en Caracas, Venezuela, el 13 de noviembre de 2016. El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, destacó durante su programa semanal el domingo los "buenos resultados" obtenidos durante el proceso de diálogo celebrado con la oposición local los días 11 y 12 de noviembre en Caracas. (Xinhua/Prensa Presidencial/AVN) (av) (vf) (fnc)
    O presidente venezuelano Nicolás Maduro durante seu programa de TV, "Em Contato com Maduro"

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prorrogou por mais 60 dias, neste domingo (13), o estado de exceção e emergência econômica em vigor desde janeiro.

    Maduro também pediu que para que Barack Obama retire a Venezuela da lista de ameaças aos EUA.

    "Procedo constitucionalmente a prorrogar o estado de exceção e emergência econômica em todo o território nacional (...) para continuar governando e enfrentando a guerra econômica, apoiando o povo", disse Maduro, em seu programa semanal de televisão.

    O chefe de Estado acusa o empresariado venezuelano de executar, junto com a oposição, "uma guerra econômica" para provocar escassez de alimentos, remédios e produtos básicos, gerando insatisfação popular.

    O anúncio de Maduro foi feito um dia depois de delegados do governo e da oposição terem acordado, no âmbito de uma mesa de diálogo, "priorizar" medidas para melhorar o abastecimento.

    Trata-se da quinta prorrogação do estado de exceção, após as edições de março, maio, julho e setembro. Nenhuma das extensões foi validada pelo Parlamento, e sim pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

    OBAMA

    Maduro fez um apelo a Barack Obama para que revogue o decreto que classifica seu governo como uma "ameaça" antes de entregar o poder ao republicano Donald Trump no início do ano que vem.

    "Aspiro a que (o presidente) Barack Obama corrija antes de finalizar seu governo e derrogue o decreto que considera a Venezuela uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança dos Estados Unidos", declarou Maduro, em seu programa semanal de televisão.

    "Senhor Obama, você pode ganhar o respeito e a confiança da Venezuela", acrescentou.

    Washington declarou a Venezuela como uma "ameaça" em 2015, sendo mais um capítulo nas tensas relações bilaterais desde o governo do falecido Hugo Chávez (1999-2013).

    Maduro disse que, nos próximos dias, conversará com o secretário de Estado americano, John Kerry, para lhe pedir que "diga a Barack Obama que revogue o decreto contra a Venezuela antes de deixar o poder", em 20 de janeiro próximo.

    "Eu já mandei três cartas para Obama e ainda não me respondeu", acrescentou.

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