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    Bombardeios russos matam 30 extremistas na Síria

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    17/11/2016 08h32 - Atualizado às 18h21

    Ao menos 30 extremistas do grupo Fateh al-Sham (ex-Frente al-Nusra), ligado à al-Qaeda morreram em bombardeios russos na província síria de Idlib, anunciou nesta quinta-feira (17) o Ministério russo da Defesa em um comunicado.

    Os bombardeios foram executados pela primeira vez em Idlib (noroeste) pelos caças Su-33, que decolaram do porta-aviões russo Almirante Kutnetsov,

    Omar Haj Kadour/AFP
    Ruínas causadas por bombardeios de forças sírias e russas em Idlib
    Ruínas causadas por bombardeios de forças sírias e russas em Idlib

    "De acordo com dados obtidos com diferentes canais de informação, ao menos 30 terroristas morreram nos bombardeios", ocorridos na terça (15), disse Konachenkov.

    Entre eles estão sobretudo líderes jihadistas responsáveis por "preparar e executar uma nova ofensiva dos combatentes em Aleppo", completou.

    A província de Idlib é um reduto do Jaish al-Fatah (Exército da Conquista), uma coalizão que reúne rebeldes islamitas e extremistas da Fateh al-Sham.

    A aviação russa atua na Síria há mais de um ano para apoiar o regime de Bashar al-Assad.

    A guerra na Síria provocou mais de 300.000 mortes desde seu início em 2011.

    ALEPPO

    Em outra frente, bombardeios mataram ao menos 25 pessoas na área rebelde no leste de Aleppo nesta quinta (17), o terceiro dia da retomada de ataques aéreos na região, segundo ativistas e membros das equipes de resgate.

    O bombardeio recomeçou na terça (15), após uma pausa de quatro semanas, e integra a escalada militar contra os insurgentes por forças do governo sírio e seus aliados —entre eles, a Rússia.

    Autoridades da saúde da área de Aleppo controlada pelos rebeldes disseram ter registrado 45 mortes e recebido 363 feridos por bombardeios nesta semana (excluídas as vítimas desta quinta).

    Os ataques de quarta (16) atingiram dois hospitais, segundo os Médicos Sem Fronteiras. Instalações médicas têm sido alvo freqüente de ataques durante a guerra civil —foram 126 incidentes apenas em 2016, diz a Organização Mundial da Saúde.

    "A equipe do hospital [pediátrico, um dos atingidos] conseguiu retirar os pacientes, incluindo dois bebês prematuros, de berços e incubadoras, e abrigá-los no porão do edifício", relata nota dos Médicos Sem Fronteiras.

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