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    a morte de fidel

    Em meio ao adeus a Fidel, pousa o 1º voo comercial entre EUA e Havana

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    28/11/2016 17h09

    Após decolar de Miami, pousou nesta segunda-feira (28) em Havana o primeiro voo regular de passageiros entre os Estados Unidos a capital cubana em mais de 50 anos.

    Desde agosto, companhias aéreas americanas realizam regularmente voos para algumas cidades turísticas de Cuba, mas a capital ainda não estava incluída nos itinerários regulares.

    Yamil Lage/AFP Photo
    TOPSHOT - An American Airlines plane fluttering US and Cuba national flags is seen uppon arrival at Jose Marti International Airport becoming the first Miami-Havana commercial flight in 50 years, coinciding with the beginning of the tributes to late Cuban leader Fidel Castro, on November 28, 2016 in Havana. / AFP PHOTO / YAMIL LAGE ORG XMIT: HAV08
    Avião da American Airlines, primeiro voo comercial a pousar em Havana em mais de 50 anos

    O voo histórico da American Airlines estava programado havia algum tempo. Quando compraram as passagens aéreas para a ilha caribenha, os viajantes não faziam ideia de que a data da viagem coincidiria com o início das cerimônias em homenagem ao ditador Fidel Castro, morto na sexta-feira (25) aos 90 anos.

    "É uma experiência única na vida", disse a passageira americana Priva Rhat. "Será interessante ver como as pessoas reagirão à morte [de Fidel]".

    Horas mais tarde, a companhia JetBlue enviou seu primeiro voo de Nova York para Havana. Nos próximos meses, companhias americanas pretendem completar 110 viagens diárias à ilha, 20 delas para Havana.

    EUA e Cuba cortaram suas relações diplomáticas em 1961. Em 1979, empresas aéreas americanas passaram a realizar voos fretados, esporádicos e caros para Cuba.

    Em dezembro de 2014, os governos de Washington e Havana anunciaram o início do processo de retomada dos laços diplomáticos, oficializados formalmente em julho de 2015 com a reabertura das embaixadas.

    Desde então, o governo do presidente americano, Barack Obama, vem flexibilizando as regras sobre as relações da população americana com os cubanos. O mandatário não conseguiu, porém, suspender no Congresso o embargo econômico contra Cuba.

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