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    Pressionado, Trump promete deixar negócios durante a Presidência

    DE SÃO PAULO

    30/11/2016 12h07

    Pressionado pela opinião pública, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta quarta-feira (30) deixar o comando de suas empresas para se concentrar na administração do país.

    O magnata novaiorquino fez o anúncio por meio de uma série de Tuítes e disse debaterá o assunto em uma entrevista coletiva.

    "Organizarei uma grande entrevista coletiva em Nova York com minhas crianças em 15 de dezembro para discutir o fato de que eu deixarei meus grandes negócios totalmente para me concentrar integralmente em governar o país para TORNAR A AMÉRICA GRANDIOSA NOVAMENTE!", afirmou o republicano, fazendo referência a seu slogan de campanha.

    "Embora eu não seja obrigado pela lei a fazê-lo, eu sinto que isso é visualmente importante, como presidente, para não ter de forma alguma conflitos de interesse com meus diversos negócios. Por isso, estão sendo preparado documentos legais que me afastam completamente das operações dos negócios. A Presidência é uma tarefa bem mais importante!", acrescentou.

    Desafetos do presidente eleito têm afirmado que os negócios de Trump podem gerar conflitos de interesse com a política externa de sua gestão. Fora dos EUA, o empresário tem ao menos 150 companhias em 25 países, segundo a emissora CNN.

    Seus negócios variam desde campos de golfe a marcas de vestuário, passando por cassinos e hotéis que levam seu nome —dentre eles um hotel no Rio.

    Há algumas semanas, algumas condutas de Trump atraíram críticas por relacionar interesses públicos e privados. O republicano levou a filha Ivanka para um encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Dias depois, três parceiros indianos na construção de uma Trump Tower em Mumbai publicaram uma foto ao lado de Trump —Ivanka e o irmão Eric estavam na reunião.

    Mesmo que Trump deixe a direção de suas empresas e, como se espera, passe o controle para seus filhos, não há garantias de que deixará de haver conflitos de interesse. Opositores têm exigido que o magnata liquide seus negócios.

    Segundo a revista "Forbes", Trump é dono de estimados US$ 3,7 bilhões (quase R$ 12 bilhões), fortuna que supera a soma patrimonial de seus 43 antecessores.

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