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    a morte de fidel

    Fidel Castro foi autor de frases marcantes; veja algumas

    DE SÃO PAULO

    26/11/2016 04h26 - Atualizado às 10h33

    O ditador cubano Fidel Castro (1926-2012) teve a carreira política marcada por frases que recontam a história recente da América Latina.

    Relembre algumas delas:

    - Outubro de 1953: "Condenem-me, não importa, a história me absolverá", durante julgamento depois do frustrado ataque ao quartel de Moncada.

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    - 30 outubro de 1955: "Em 1956 seremos livres ou seremos mártires", em Nova York.

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    - 1956: "Se saímos, chegamos; se chegamos, entramos; se entramos, triunfamos", no México, antes de zarpar com o iate Granma.

    Reprodução-29.jun.11/AFP
    Fotografia oficial do governo cubano de 2011 mostra o presidente venezuelano Hugo Chávez com Fidel Castro
    Fotografia oficial do governo cubano de 2011 mostra o presidente venezuelano Hugo Chávez com Fidel Castro

    - Dezembro de 1956: "Agora, sim, ganhamos a guerra!", em Cinco Palmas, leste de Cuba, frase que disse a Raúl quando viu que lhes restavam somente sete fuzis depois do desembarque do Granma para iniciar a insurreição.

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    - 5 de junho de 1958: "Quando esta guerra acabar, começará para mim uma guerra muito maior e mais longa: a guerra que vou lançar com eles. Me dou conta de que esse vai ser meu destino verdadeiro", de uma carta a Celia Sánchez em Sierra Maestra.

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    - 8 de janeiro de 1959: "Não nos enganemos achando que adiante tudo será fácil; talvez tudo seja mais difícil", durante sua entrada triunfal em Havana, depois de derrubar a ditadura.

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    - 4 de março de 1960: "Pátria ou Morte!", primeira vez que pronuncia a palavra de ordem em ato de luto pelas vítimas do atentado ao barco francês "La Coubre", ancorado em Havana.

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    - 16 de abril de 1961: "É isso que eles não podem nos perdoar, que estejamos aqui, sob seus narizes, e que tenhamos feito uma revolução socialista debaixo dos narizes dos Estados Unidos (...) Esta é a revolução socialista e democrática dos humildes, com os humildes e para os humildes", durante o funeral das vítimas do bombardeio que foi o prelúdio da invasão à Baía dos Porcos.

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    - Junho 1961: "Pela revolução, tudo; contra a revolução, nada", mensagem a intelectuais.

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    - 2 de janeiro de 1963: "Se o que pretendem os imperialistas para que haja paz é que deixemos de ser revolucionários, não deixaremos de ser revolucionários, jamais dobraremos a nossa bandeira", depois da crise dos mísseis.

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    - 14 de novembro de 1965: "Com o imperialismo não queremos paz de qualquer tipo".

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    - 15 de outubro de 1976: "Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme". Pronunciamento na Praça da Revolução, no ato de luto pelas 73 vítimas do atentado de 6 de outubro de 1976 contra um avião cubano.

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    - 12 de outubro de 1979: "As bombas podem matar os famintos, os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, a ignorância", na ONU.

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    - 1º de maio de 1980: "Os que não têm coragem, os que não querem se adaptar ao esforço, ao heroísmo da revolução que vão embora, não os queremos, não precisamos deles", durante o êxodo de Mariel.

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    - 7 de julho de 1985: "Esta dívida não é apenas impagável, pois, além dos mais, é uma dívida incobrável", sobre a dívida externa latino-americana.

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    - 1º de janeiro de 1989: "Socialismo ou morte! Marxismo-leninismo ou morte!".

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    - Setembro de 1991: "Jamais me aposentarei da política, da revolução ou das ideias que tenho. O poder é uma escravidão e sou seu escravo".

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    - 26 de julho de 1993: "O socialismo devia ser aperfeiçoado, mas jamais devia ser destruído; jamais se devia presentear o imperialismo ianque com a hegemonia mundial como se presenteou, sem disparar um tiro".

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    - 24 de dezembro de 1993: "A imprensa tem a missão primordial de defender a revolução. Defender a revolução é defender o socialismo".

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    - 20 de julho de 1996: "Os homens passam, os povos ficam; os homens passam, as ideias ficam".

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    - 29 setembro 2001: "Somos e seremos contra o terrorismo e contra a guerra", depois dos atentados nos Estados Unidos.

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    - 6 de março de 2003: "Agora compreendo que meu destino não era vir ao mundo para descansar ao final da vida".

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    - 24 de março de 2005: "Cada vez me sinto mais atraído pelas idéias de Marx, Engels e Lênin".

    Com France Presse

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