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    Trump indica crítico da regulação de poluentes para agência ambiental

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    08/12/2016 12h14

    O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou para chefiar a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) Scott Pruitt, que vê com ceticismo as políticas de combate às mudanças climáticas.

    Pruitt, 48, ocupa desde 2011 o cargo de procurador-geral de Oklahoma, Estado produtor de petróleo e gás natural. Na posição, o republicano entrou com diversas ações contra políticas de agências federais que buscavam controlar as empresas responsáveis pelas emissões de carbono.

    Spencer Platt-7.dez.2016/Getty Images/AFP
    NEW YORK, NY - DECEMBER 07: Oklahoma Attorney General Scott Pruitt arrives at Trump Tower on December 7, 2016 in New York City. Potential members of President-elect Donald Trump's cabinet have been meeting with him and his transition team of the last few weeks. Spencer Platt/Getty Images/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE ONLY ==
    Scott Pruitt chega à Trump Tower, em Nova York, para reunião sobre transição de governo

    "O povo americano está cansado de ver bilhões de dólares drenados da nossa economia devido a regulações desnecessárias da EPA", afirmou Pruitt, segundo relatos da equipe de transição de governo de Trump. "Pretendo gerir essa agência de forma a promover simultaneamente a proteção responsável do ambiente e a liberdade das empresas americanas."

    No passado, Pruitt acusou a EPA de promover políticas "ilegais e exageradas" e destacou que a comunidade científica "não tem acordo sobre o grau e a extensão do aquecimento global e sobre sua conexão com as ações da humanidade".

    A notícia da indicação de Pruitt frustrou as expectativas de ativistas climáticos, que viam sinais de que Trump poderia recuar em suas políticas agressivas contra o ambiente.

    Na segunda-feira (5), o presidente eleito se reuniu com o ex-vice-presidente Al Gore, que ganhou um Nobel da Paz por sua defesa da agenda verde. Há algumas semanas, Trump disse ao jornal "New York Times" que mantinha "mente aberta" sobre a manutenção dos compromissos assumidos pelos EUA sob o Acordo de Paris.

    O senador Bernie Sanders, representante da ala à esquerda do Partido Democrata, acusou Pruitt de favorecer a indústria de combustíveis fósseis e disse que a escolha dele para a EPA é "triste e perigosa".

    A escolha de Pruitt para a EPA pode provocar o desmonte do legado do presidente Barack Obama nas políticas de proteção ambiental. Durante sua gestão, o democrata implementou medidas para reduzir a dependência da economia americana do carbono e, em 2015, liderou as negociações globais que produziram o acordo climático de Paris.

    Governo Trump

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