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    México investiga causas para explosão que matou 33 em mercado de fogos

    DE SÃO PAULO
    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    22/12/2016 00h25

    As autoridades do México investigavam nesta quarta-feira (21) as causas para a explosão no mercado de fogos de artifício de Tultepec, na tarde do dia anterior, que deixou 33 mortos e 59 feridos.

    Segundo o governo do Estado do México, onde fica Tultepec, 40 pessoas permaneciam internadas até a tarde desta quarta (noite no Brasil) em diferentes hospitais da região e da Cidade do México.

    Xinhua
    Morador de Tultepec observa destruição no mercado de San Pablito provocada pela explosão de terça
    Morador de Tultepec observa destruição no mercado de San Pablito provocada pela explosão de terça

    Três crianças que ficaram com mais de 40% do corpo queimado foram transferidas pelo governo local em aviões-ambulância ao hospital Shriners, em Galveston, no Estado americano do Texas.

    Durante o dia as autoridades fizeram a identificação dos corpos, alguns deles carbonizados e partidos –19 deles haviam sido identificados, sendo que dez já foram entregues aos familiares.

    Outras quatro pessoas continuavam desaparecidas. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, prestou condolências às famílias e pediu um minuto de silêncio em memória às vítimas.

    A explosão também foi lembrada pelos membros da Assembleia Constituinte, que preparam doações em dinheiro, insumos hospitalares e medicamentos para poder ajudar no socorro aos feridos.

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    CORRUPÇÃO

    No Senado, um grupo de parlamentares fez um pedido formal ao Instituto de Pirotecnia do Estado do México sobre as condições de segurança do mercado de fogos.

    O órgão foi quem autorizou o funcionamento da feira, chamando-a de a mais segura da América Latina. Além da divulgação do parecer de segurança, os senadores querem saber os responsáveis pelo alvará de funcionamento.

    O mercado passou por sua última grande reforma em 2012. Na época, as barracas foram separadas, para evitar explosões em cadeia, como as ocorridas em 2005, 2006 e 2007. No entanto, três pessoas morreram em um incêndio em março passado.

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