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    'Falha' em milagre em Nápoles é vista como prenúncio de grandes tragédias

    DE SÃO PAULO

    22/12/2016 17h16

    Um milagre que, segundo a Igreja Católica, tradicionalmente acontece três vezes por ano na catedral de Nápoles, na Itália, não se realizou no último dia 16.

    O que seria o sangue de São Januário, um mártir que viveu por volta do ano 305, não se liquefez, acontecimento que, na tradição católica, seria um prenúncio de grandes tragédias.

    O sangue, mantido em uma ampola de vidro, se liquefaz tradicionalmente nos dias 19 de setembro, no sábado antes do primeiro domingo de maio e em 16 de dezembro. Em março de 2015, o sangue também se liquefez na presença do papa Francisco.

    Em Nápoles, o fato de o milagre não se realizar é uma premonição de acontecimentos ruins –moradores apontam que o mesmo aconteceu em 1980, quando um terremoto atingiu o sul da Itália; em 1973, quando houve uma epidemia de cólera em Nápoles; em 1943, quando a Itália foi ocupada pelos nazistas; em 1940, quanto a Itália entrou na Segunda Guerra Mundial; e em 1939, quando a guerra começou.

    O abade Vincenzo de Gregorio pediu que os católicos não percam a fé: "não devemos pensar em tragédias e calamidades. Somos homens de fé e devemos continuar rezando", disse ele.

    Mario Laporta - 19.set.2012/France Presse
    Crescenzio Sepe, arcebispo de Nápoles, mostra a ampola com o que seria o sangue de são Januário em 2012
    Crescenzio Sepe, arcebispo de Nápoles, mostra a ampola com o que seria o sangue de são Januário em 2012
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