A decisão do presidente americano, Barack Obama, de expulsar 35 agentes de inteligência russos do país após acusar Moscou de ajudar hackers a vazar e-mails do Partido Democrata nas eleições presidenciais mostrou que a tensão envolvendo espiões dos dois países, típica da Guerra Fria, está longe de um fim.

Saiba mais sobre as decisões tomadas pelos dois governos com relação ao serviço secreto do outro país.

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1986
EXPULSÃO EM MASSA
Para conter a espionagem, o presidente Ronald Reagan expulsou 55 diplomatas soviéticos, na maior retirada forçada do território americano de representantes oficiais. Em resposta, a embaixada dos EUA em Moscou perdeu 260 funcionários soviéticos. Foi o maior número de diplomatas expulso de uma só vez pelos Estados Unidos

1994
DOBRADINHA
Pouco depois da prisão de um funcionário da CIA que era agente duplo, os EUA expulsaram um importante diplomata russo tido como responsável pela as atividades do infiltrado

2001
VIRA-CASACA NO FBI
Os americanos expulsaram 50 diplomatas russos depois de deterem Robert Hanssen, especialista em contrainteligência do FBI que espionara para Moscou por mais de 15 anos. As autoridades afirmaram que Hanssen recebeu centenas de milhões de dólares para entregar segredos dos EUA

2010
CÉLULA INFILTRADA
Dez russos acusados de integrar célula infiltrada nos EUA foram deportados depois de se declararem culpados de conspiração. Foram trocados por quatro prisioneiros russos

Maio de 2013
PERUCAS E PRISÃO
O governo russo ordenou que um funcionário da embaixada dos EUA deixasse o país. Ele fora detido com uma carta que oferecia "até US$ 1 milhão ao ano por cooperação em longo prazo" e duas perucas (uma loira e uma castanha)

Junho de 2013
DISPUTA NA EMBAIXADA
Os EUA expulsaram dois diplomatas russos como retaliação por um episódio diante da embaixada em Moscou, quando um policial local agrediu um diplomata norte-americano