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    eleições nos eua

    Futuro secretário de Trump critica sanções de Obama contra a Rússia

    DA REUTERS

    02/01/2017 10h24

    Um importante assessor do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em entrevista exibida neste domingo (1º) que a Casa Branca pode ter punido de forma desproporcional a Rússia ao determinar a expulsão de 35 supostos espiões russos.

    O futuro secretário de Imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, disse ao programa "This Week", da rede ABC, que Trump fará questionamentos às agências de inteligência dos EUA depois que o presidente Barack Obama impôs sanções na semana passada contra duas agências de inteligência russas devido ao que disse ser o envolvimento delas em ataques cibernéticos destinados a interferir na eleição americana.

    Carlo Allegri - 14.nov.2016/Reuters
    O futuro secretário de Imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, chega à Trump Tower para encontro com o presidente eleito
    O futuro secretário de Imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, chega à Trump Tower, em Nova York

    Obama também determinou que a Rússia esvazie duas instalações nos EUA como parte das sanções.

    "Uma das questões que temos é por que dessa magnitude? Você olha para 35 pessoas sendo expulsas, dois locais sendo fechados, a questão é: essa resposta é proporcional às ações que eles tomaram? Talvez seja, talvez não seja, mas é preciso pensar sobre isso", disse Spicer.

    Trump terá encontros com representantes das agências de inteligência dos EUA nesta semana.

    No sábado (31), o presidente eleito voltou a expressar ceticismo sobre a possível responsabilidade da Rússia a respeito dos ataques hackers a computadores de membros do Partido Democrata.

    "Acho que é injusto se nós não sabemos. Pode ter sido alguém mais. Eu também sei coisas que outras pessoas não sabem, então não podemos ter certeza", declarou.

    Trump afirmou ainda que revelará informações sobre o caso nesta semana, sem dar detalhes. Não está claro se, após tomar posse em 20 de janeiro, ele tentará reverter as ações de Obama, que marcam o pior momento nas relações entre EUA e Rússia desde o fim da Guerra Fria.

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