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    Pessoas que mentem sobre Trump 'são piores que prostitutas', afirma Putin

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    17/01/2017 15h11

    O presidente russo Vladimir Putin voltou a negar nesta terça-feira (17) que os serviços secretos da Rússia tenham espionado o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

    "Pessoas que falam essas mentiras contra o presidente eleito dos Estados Unidos e as usam na luta política são piores que prostitutas", afirmou Putin. "Elas não tem restrições morais, o que mostra a significativa degradação das elites políticas ocidentais, incluindo os EUA."

    Sergei Ilnitsky/AFP
    O presidente russo, Vladimir Putin, fala em entrevista coletiva no Kremlin, em Moscou, nesta terça-feira
    O presidente russo, Vladimir Putin, fala em entrevista coletiva no Kremlin, em Moscou, nesta terça (17)

    A imprensa americana divulgou na semana passada um dossiê, não comprovado, que indicaria que os serviços secretos da Rússia reuniram informações comprometedoras sobre Trump para chantageá-lo.

    A Rússia teria a informação de que Trump teria feito orgias com prostitutas em Moscou e São Petersburgo em 2013. Uma das orgias teria incluído a prática de "chuva dourada" (quando um parceiro urina no outro) com prostitutas.

    "Trump teria chegado e teria corrido para procurar prostitutas moscovitas?", questionou Putin nesta terça, recordando que se trata de "alguém que organizou por toda sua vida concursos de beleza e que esteve com as mulheres mais bonitas do mundo".

    "Sabe, é difícil imaginar que fosse para um hotel encontrar essas meninas de consciência social reduzida, apesar de, claro, serem as melhores do mundo", afirmou, se esforçando para não rir. Depois assumiu um ar sério para afirmar que a prostituição é "um fenômeno social sério e horrível".

    "Alguém acha mesmo que nossos serviços secretos ficam atrás de cada milionário americano? É claro que não, é um delírio total!", ironizou o presidente russo.

    Em entrevista coletiva na semana passada, Trump afirmou que o material foi elaborado por "pessoas doentes".

    "Alguém realmente acredita nessa história?" disse o presidente eleito dos EUA. "Além do mais, eu sou bastante germofóbico. Acredite em mim."

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