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    Governo Trump

    Detidos em ato contra posse de Trump, 6 jornalistas recebem acusações graves

    DE SÃO PAULO

    26/01/2017 09h13

    Mario Tama - 20.jan.2017/Getty Images/AFP
    WASHINGTON, DC - JANUARY 20: A man is washed with water after being sprayed by police pepper spray during an anti-Trump demonstration on January 20, 2017 in Washington, DC. Protesters attempted to block an entrance to the inauguration ceremony. President-elect Donald Trump will be sworn in as the 45th U.S. President later today. Mario Tama/Getty Images/AFP == FOR NEWSPAPERS, INTERNET, TELCOS & TELEVISION USE ONLY ==
    Manifestante limpa os olhos após ser atingido por spray de pimenta em protesto contra Trump

    Detidos pela polícia ao fazer a cobertura de protestos contra a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seis jornalistas receberam acusações de crimes graves, podendo ser condenados a até dez anos de prisão e multa de US$ 25 mil (R$ 80 mil).

    Esses profissionais de mídia estão dentre os cerca de 230 detidos em manifestações em Washington na última sexta-feira (20). Nos protestos, houve depredação e confronto com agentes de segurança há poucas quadras do trajeto do desfile presidencial, que fez parte da cerimônia de posse de Trump.

    O registro de queixa contra os jornalistas foi apurado pelo jornal britânico "the Guardian". Após serem liberados no sábado (21), eles foram acusados com o nível mais grave de infração da lei de protestos do Distrito de Colúmbia -eles negam comportamento inadequado.

    "Essas acusações são claramente inapropriadas, e estamos preocupados que elas enviem uma mensagem aterradora para jornalistas envolvidos na cobertura de futuros protestos", afirmou Carlos Lauría, diretor do programa para as Américas do Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ). "Exigimos que as autoridades em Washington retirem as acusações imediatamente."

    As acusações contra os jornalistas ocorrem em um momento de tensão entre a administração Trump e os meios de comunicação. Um dia após a posse, o republicano afirmou em visita à CIA (serviço secreto americano) que está em "guerra" com a mídia.

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