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    Governo Trump

    Em encontro com May, Trump diz que é cedo para retirar sanções à Rússia

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    27/01/2017 17h29

    "É cedo demais" para falar de aliviar as sanções contra a Rússia, disse o presidente americano, Donald Trump, nesta sexta-feira (27), em uma entrevista coletiva com a primeira-ministra britânica, Theresa May.

    May também avaliou que as sanções contra Moscou devem ser mantidas. "Acreditamos que as sanções devem continuar", avaliou a primeira-ministra, argumentando que a Rússia mantém "as atividades na Ucrânia".

    O apoio da Rússia a rebeldes separatistas no leste ucraniano motivou a aplicação das sanções econômicas, cujos alvos são os setores russos de finanças, energia e defesa, além de bens de uso duplo (com aplicação civil e militar), em 2014. Neste sábado (28), Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, conversarão pelo telefone e devem falar sobre as sanções.

    Kevin Lamarque/Reuters
    A primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca
    A primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca

    Durante a entrevista, Trump também disse que irá seguir o que seu secretário de Defesa, general James Mattis, sugerir sobre o uso de afogamento simulado como técnica de interrogatório, mesmo o presidente tendo dito que acredita que a técnica funciona.

    Trump afirmou que Mattis "não necessariamente acredita" no afogamento e em outras técnicas coercitivas, que muitos grupos de direitos humanos denunciam como tortura.

    "Eu não concordo necessariamente, mas eu diria a vocês que ele [Mattis] vai prevalecer porque eu estou dando esse poder a ele", disse o presidente americano.

    O republicano voltou a elogiar o "brexit", classificando a saída britânica da União Europeia como "algo maravilhoso".

    "Acho que quando se realizar, [os britânicos] terão sua própria identidade e terão as pessoas que quiserem em seu país", disse Trump. "Vão poder fazer acordos de livre comércio sem ter ninguém vigiando o que fazem", em referência a Bruxelas.

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