• Mundo

    Tuesday, 30-Apr-2024 13:42:25 -03

    Governo Trump

    Trump culpa empresa aérea por caos em aeroportos após veto a refugiados

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    30/01/2017 18h16 - Atualizado às 19h17

    O presidente americano, Donald Trump, voltou a defender nesta segunda-feira (30) o decreto anti-imigração assinado por ele na sexta-feira (27) que proíbe por 90 dias a entrada de cidadãos de sete países nos EUA.

    Trump afirmou em rede social que "apenas 109 pessoas de 325 mil foram detidas e levadas para interrogatório" e que os "grandes problemas nos aeroportos foram causados pela pane no sistema da Delta", citando uma companhia aérea americana.

    Mas a pane nos computadores da Delta, disse a empresa, não afetou voos internacionais como os que traziam os cidadãos dos sete países vetados por Trump: Irã, Sudão, Síria, Líbia, Somália, Iêmen e Iraque.

    O decreto gerou caos entre agentes de fronteira, alfândega e imigração, em meio a manifestações em grandes aeroportos dos EUA no fim de semana. A medida da Casa Branca também barra a entrada de refugiados por 120 dias e suspende indefinidamente o acolhimento de refugiados da Síria.

    O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira que o decreto visa "colocar a segurança da América em primeiro lugar" e que Trump irá "agir em vez de reagir" no que se refere a políticas contra o terrorismo.

    Na mesma entrevista, Spicer defendeu a indicação do estrategista político Stephen Bannon ao comitê de diretores do Conselho de Segurança Nacional e afirmou que ele não irá a todas as reuniões.

    A Casa Branca informou ainda que, em meio à reorganização do conselho promovida por Trump, a CIA (agência de inteligência dos EUA) foi convidada a novamente integrar o comitê. Desde 2005 a agência estava fora do grupo.

    FRANÇA

    Em resposta ao decreto de Trump, o governo francês anunciou nesta segunda-feira que vai dobrar os vistos disponíveis para iranianos.

    "A acolhida de refugiados é um dever e uma questão de solidariedade", disse o ministro francês do Exterior, Jean-Marc Ayrault. "O terrorismo não tem nacionalidade, e discriminação não é uma resposta."

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024